terça-feira, 17 de maio de 2011

"Your lawn reflects your life, and you can't have a good life without some pruning... AND MANURE!"

Adoro comédia.Admiro do fundo do meu pequeno coração o esforço de todos os que ao longo da história meteram mãos à obra e me fizeram rir.
Admito que o meu género de comédia preferido é o "desagradável". Não gosto muito da piada fácil. Aprecio o registo que me deixa incomodado, naquele limbo em que não sei se hei-de rir ou chorar. Acho que tem qualquer coisa de verdadeiro.
Dito isto, vejo tudo.Até a série de filmes do "carry on". Por um lado, é giro contactar com um tipo de humor próprio do vaudeville.É maroto, mas não ofende verdadeiramente.
Por outro lado, papei os filmes quase todos com o meu avô.E guardo essas memórias preciosas.Rir é isso também. O acto de partilha em que levantamos um pouco a alma do que nos rodeia. E de cima vemos como muita coisa que parece grave é tão só...ridícula.
Uma das grandes séries que descobri e acompanhei nos anos noventa foi "Ren & Stimpy".
Hoje é relativamente comum o cartoon javardolas e pejado de nonsense (bem haja "family guy" ou "south park").
Mas aquela foi para mim o pai destas.
Adoro este episódio em que Ren descobre o sentido da vida.
Para os que se acham melhores que os demais e insistem em enfiar conselhos pelas goelas abaixo de todos os que os rodeiam, esses podem poupar-se aos dez minutos abaixo. Sinto que tudo o que me possam dizer se resume ao título.




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sem pés, sem mãos sem cabeça

Em 2009 e após me terem encostado uma pistola à cabeça (quase),frequentei um curso de escrita.
A coisa correu bem. Ouvi simpáticas palavras de apoio no final.Deram-me alguma abertura para me guiarem após o curso.
E o que é que o Dumb Witness fez? O que qualquer pessoa que me conhece pessoalmente adivinha. Fechei-me numa concha. Hermeticamente selada.
Ainda não consegui perceber se estou arrependido ou não.Tento não pensar nisso.Tive medo da volta de 180 graus que em potência poderia advir na minha vida.
Provavelmente ofendi quem me demonstrou aquela disponibilidade.Isso sim, custa-me um bocado.
Enfim, dois anos passados e após ter percebido que nos dias que hoje correm um gajo esforçar-se no trabalho e estar nos quadros começa a ser igual ao litro, lá vou eu para o segundo round.
Não me vou pressionar como da outra vez. Vou tentar divertir-me e tentar dar o meu melhor. Se alguém sorrir (ao menos!)já a coisa terá corrido bem.

Divergências domésticas

A minha cara metade é desde sempre uma fervorosa fã do Tintin. Pelo meu lado, sempre apoiei o Spirou.
Temos longas conversas sobre o tema.Adoro o lado aparvalhado que o Spirou tem.Parece uma versão no ácido do Tintin. Até os vilões são esquisitos (zorglub?É lindo!!)
Tenho tentado pegar na obra do Hergé.
Pode ser que seja desta. O poster abaixo é lindo. Puxa por um gajo.Promete aventura e assim.
Mas como tenho medo do filme (geralmente pega-se numa obra escrita e vai de arruinar a coisa), vou ali à estante e já volto.


domingo, 8 de maio de 2011

Como o tempo passa

Esta é a primeira vez que escrevo de uma forma tão clara sobre uma pessoa da minha família.
Por um lado, tenho pudor e respeito pelos visados. Por outro, acho um pouco pedante vir para um blog tecer elogios sobre terceiros que nos são tão próximos.
No caso vertente, trata-se de um dos meus irmãos. Ontem fui à queima das fitas de A.
O curso de Medicina está a acabar e lá vai ele por aí fora com a vida pela frente.
Se há pessoa que conheço com vocação para assumir em pleno o juramento de Hipócrates é ele. É um Homem íntegro, com uma enorme empatia pelo sofrimento dos outros.
Abraçar este rapaz que a vida me deu o privilégio de chamar irmão, nesta fase tão importante das sua vida é uma honra enorme.
O tempo passa num instante.Parece que ainda ontem não passava de um rapazinho agarrado a uma megadrive. Não falta muito para ter a casa dele e a sua família.
Muitas vezes, quando estou prestes a fazer merda penso no que A. faria naquela situação.
Ainda ontem, nesse dia para ele tão importante, lhe pedi um conselho e atendeu-me como sempre faz. Com enorme carinho e afeição.
As palavras dele são sempre um bálsamo. Chamam-me à razão, a mim que tenho sempre a cabeça no ar.
Esta canção-de uma das tuas bandas preferidas-é para ti A.
É bem apropriada para a ocasião.
Um enorme beijo do teu irmão mais velho que te ama do fundo do coração.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

In brightest day, in blackest night

Como gosto bastante de comics, já ando um bocado farto de adaptações dos mesmos ao cinema.
Como género literário, tem personagens que já atingiram as sete décadas de vida (olá super-homem). Já têm toda uma estrutura montada, toda uma mitologia própria, que não se encaixa num filme de duas horas.
Lá vou criando excepções quanto às expectativas que estes filmes me vão criando.
Um deles é o "green lantern".Leio religiosamente, tenho as t-shirts e as action figures.
O personagem entrou na minha vida através de um desenho animado que vi quando tinha uns dez anos.
Nunca mais o consegui esquecer. Um gajo com um anel que realiza tudo aquilo que deseja, é genial. Ser um polícia espacial só melhora a coisa.
Enfim, o trailer tem bom aspecto. A ver vamos.
Nota: Quem estiver interessado, pode tentar começar a leitura pelos números mais recentes. Está a ser escrito por Geoff Johns, um dos melhores escritores de bd em actividade.Vale a pena acreditem.

Ainda estou banzado

Geralmente não embarco em elogios prematuros quanto a músicos. Acabo por tentar descobrir as coisas depois da agitação mediática passar.
Ainda me lembro do blitz a colocar os silence 4 nos píncaros e a deitá-los abaixo quando editaram o primeiro disco. Venderam-se e tal. Não, fizeram pela vida meus amigos...
Ou os Kaiser Chiefs, que ninguém lhes toca agora com uma vara (eu continuo a gostar confesso).
Já tinha lido sobre o Josh T. Pearson. Génio, blá blá. Que levou 10 anos a fazer o "last of the country gentlemen" e é de estalo.
Lá me convenci a ouvir o personagem.
Ao escrever este texto, já percorri tudo o que se pode encontrar no youtube.
A voz é linda e a letra parece filigrana.
Me gusta...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

E pachorra para aturar isto!?

Ao ouvir determinadas pérolas fico convencido que o Estado devia criar um imposto especial para escritores que pretendem ser "descobertos".
Deve ser possível criar um programa de computador que devasse (sim, medi a palavra)tudo quanto é equipamento informático deste país. Ao mínimo indício de um manuscrito merdoso: TAU! PAGA!
Mas acaba por não ser preciso. Esta malta gosta de se gabar do que vai trabalhando (a muito custo e durante anos porque aquela merda vai ser o romance do século) em casa.
É pá, bem sei que pelo facto de ter um blog onde vou escrevendo umas coisas me podia colocar numa situação em que a crítica me viesse direita à testa tipo boomerang.
Escrevo tão só porque preciso de desabafar.
Ainda bem que aparecem pessoas a ler.Fico feliz com isso. Mas não sou nenhum Cardoso Pires nem o pretendo.Adiante.
Tudo isto para chegar à maravilhosa ideia que uma pessoa que conheço insistiu em partilhar comigo.
Preparadinhos? Então cá vai!
Chama-se " O espírito à chuva". Ora aqui está classe. Se tem a palavra espírito promete profundidade. E a chuva diz que puxa pela melancolia, pela meditação.
Trata-se de uma bonita estória protagonizada por um fazendeiro branco que se apaixona por uma escrava negra em plena Angola nos finais do séc.XIX.
Claro que ninguém apoia de parte a parte este amorrrrrr proibido. Mas insistem, os amantes.
Enfim, a gaja engravida e morre a dar à luz. Numa terrível noite em que uma monção se avizinha. Uma-monção-em-Angola...
(suspiro)Façam a merda da pesquisa ao menos. Monções em Angola!?Da-se...
Voltando à estória. O gajo fica sozinho com um puto nos braços, passa-se dos carretos e vai para o mato viver com os nativos. É de imediato aceite pelo feiticeiro da tribo (conveniente)que o treina para ver a falecida quando chove e o gajo precisa de apoio espiritual.
Uma espécie de Obi-Wan Kanobi que depende dos elementos.
Não perguntei, mas quando está sol o gajo deve ter uma depressão de criar bicho.
Depois mete sonhos com cavalos brancos a correr na praia e uma série de merdas que a minha cabeça não conseguiu decorar.
Aparentemente a coisa já vai em quatrocentas páginas e sem fim à vista.
Deus nos ajude...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Então lá apanharam o gajo

Achei graça aos americanos que conheci. É certo que só estive numa cidade (não fui ao interior dos cowboys) que me deixou com a ideia que eles não passam de miúdos crescidos.Com sentido de humor e cheios de curiosidade por quem vem de fora. Mas capazes de partir uma casa toda quando estão de visita.
Como as crianças portanto.
A malta do Texas,deve ser ligeiramente diferente.Partem tudo ponto.
Apanharam porrada de criar bicho em NY nos idos de 2001 e deram a volta.
Aquilo já estava a bombar em 2008, os alicerces por lá se viam.
Ok, o Bin Laden era a desgraça que se sabe e outro fim não era de esperar.
Mas nada me tira da cabeça que muita gente deve andar a cantar isto do outro lado do lago.
Até ver quem vem a seguir criar chatices...


quarta-feira, 27 de abril de 2011

(...)3

Que porra!

(...)2

Só chatices, palavra de honra...

(...)

Já vos tinha dito que estou com um humor abaixo de cão desde manhã?

terça-feira, 26 de abril de 2011

E tu pá, onde é que estavas no 25 de Abril?

Agora posso dizer como qualquer verdadeiro lutador anti-fascista de antigamente.
No 25 de Abril estava em Paris pá!
Comigo as coisas parece que correram mais rapidamente. Quando cheguei já cá estava o FMI.Não foi preciso esperar uns anitos...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

F&%k yeah!

Conheço a série de filmes do "planet of the apes" de cor.
Já é tradicional na ficção científica o confronto entre Homem e predador. Quando isso mete primatas, com uma inteligência superior à nossa é gozo garantido.
O trailer do "rise of the planet of the apes", que conta a origem da revolta liderada pelo Caesar deixa-me ansioso.
Quero esta merda já!
Não é em agosto.


Nem tenho palavras

...para a felicidade que sinto. Anos a gramar imbecis no piso de baixo com música no máximo.
Dias a trocar palavras feias com bestas quadradas nas escadas.
Minutos tensos em reuniões de condomínio a tentar perceber o raciocínio de autênticos javardos.
E AGORA TÊM A CASA À VENDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Para o raio que os parta. Que nunca mais lhes ponha a vista em cima.
Da-se!

P.S 1:Poderei eu aguentar este distanciamento? Fui eu que errei?

P.S 2: Pago copos hoje.
Ponto de encontro: Início das docas. Tragam uma placa da remax para identificar

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tenham dó...

Hoje no trabalho alguém resolveu ligar a aparelhagem e deixar aquilo na rádio comercial.
Não querendo ofender ninguém com o que vou escrever.
Porra, muita porcaria se faz hoje em termos musicais. Era tudo igual, parecia-me uma única canção sem pausas.
R&B a martelo, o Bono a arrastar-se. A enésima cópia da Shakira.
Da-se!
Já percebi por que dei dinheiro pelo mp3.
Isto ajudou a fugir à desgraça.
Cá vai:


terça-feira, 12 de abril de 2011

O homem foi ao espaço!!!

Já lá vão 50 anos. Mas para a criança que vive dentro de mim, que continua a ler Heinlein e Philip K.Dick. Que cresceu com o Flash Gordon e o Buck Rogers, a viagem do Gagarin é do caraças. Ver o planeta terra pequenino, lá em baixo.
Nem consigo imaginar.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Têm a casinha arrumada?

Amanhã diz que chegam uns senhores do estrangeiro para ver onde gastamos a mesada...
Não me façam passar vergonhas!

Chuiff

A minha cara metade ofereceu-me uns magníficos all star com o Joker.
Eu adoro o Joker desde miúdo. O personagem traduz um sentimento de libertação tão grande, uma fuga aos parâmetros da normalidade de tal forma refrescante que o tenho como um dos mais importantes personagens de bd de sempre.
Quem nunca sentiu vontade de berrar um bocadinho e fazer malinhos a quem nos chateia hm?
O Freud explica, não se preocupem.
Os ténis vão-se juntar à colecção de merchandising que tenho.Action figures, estatuetas, t-shirts...
Só me falta a tatuagem. Talvez este esboço do Neal Adams numa perna.
Tem que ser aí.No trabalho, não me conseguem responder à questão: "Why so serious?"


quinta-feira, 31 de março de 2011

Pois, pois

Quando estou particularmente cansado no trabalho, só me dá para cantar as piores coisas gravadas ao longo da história. Muitas vezes dou por mim a cantar "you spin me round" dos dead or alive.
É muito mau bem sei. Mas entra no ouvido.
Hoje lá cantarolei durante a tarde.
Vinha escrever sobre isso. Mas quando fui buscar o video à net, encontrei tipos a tecerem comentários que só o carácter anónimo da net pode permitir: "sou um gajo a sério, mas há qualquer coisa no olhar do vocalista que não consigo explicar..." e por aí fora.
Acho giro haver tanta...propensão-vamos utilizar esta palavra- religiosamente fechada a sete chaves num armário.
Fico a pensar nos balneários de ginásios, no porradão de travestis que se orienta à pala de pais de família inseguros.
Prendem-se a um mito.
E de caminho acorrentam quem os rodeia a essa mesma imagem. Sem escolha na matéria.


Alguém vai ter uma adolescência complicada...

Estar rodeado de pequenitos em ramos laterais da família oferece vantangens como tudo.
1) Tem graça ver a criançada a crescer. Ver aquelas cabecinhas a encherem-se de coisas novas. Podendo entregar os mesmos aos pais no final do dia.

2) Estar presente na vida dos miúdos, respondendo às dúvidas que vão tendo. Saber que podemos contribuir para que sejam melhores seres humanos, com respeito por si e por todos aqueles que os rodeiam. Podendo entregar os mesmos aos pais no final do dia.

3) Sentir orgulho nas vitórias que vão tendo.Partilhar essa alegria com eles.
Podendo entregar os mesmos aos pais no final do dia.

O problema é quando crescem, especialmente as raparigas. Revolta-me o estômago ver filhos da puta com idade para serem pais ou avós delas a devorá-las com os olhos.É animalesco no pior sentido da palavra.
Ainda hoje presenciei isso num café. Lá tive que me conter e não atirar com a besta pela janela.
Enfim, é melhor ir comprando aspirinas e respirar fundo.Se apanhar cenas destas com familiares meus, sou capaz de me passar.Só um bocadinho...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Se a senhora diz que é bom, acredito

Chateado por descobrir que só para 2012 terei novos episódios de "mad men", lembrei-me de pesquisar anúncios antigos.
A minha cara metade está-me sempre a dizer que o kfc faz mal. Mas no spot a senhora é mãe! Quer o melhor para os meninos dela e assim. Empaturra-os com frango aldrabado que é um mimo.



O único perigo é ficarmos a pertencer a um culto:



"Sanders and his boys." Parece um bando armado...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Vox Populi

Hoje ao ver o noticiário da sic, surgiu uma senhora a afirmar que o nosso país necessitava de












10 salazares.Nem 9 nem 11.Exactamente dez salazares.
Após pesquisa na net, parece que existe esta salazar:



Tipo, a economia tá mal tá? Não dá para as "nels". As "sessoas" tão cansadas tá merkel?

Coisinhas a cairem da mesa...

...como governos.
Então diz que estamos um bocadinho mais lixados não é verdade?
Iuppi!!!!
Duas coisas me preocupam acima de tudo. Não passa pelo desemprego ou aumento de impostos.
Essas merdas já existem tá? Cresçam e parem de se queixar sempre do mesmo, safa...
Primeira: O constitucionalista paulo otero ter dito que um governo de gestão pode tomar todas as medidas que sejam necessárias, sendo de excluir todas aquelas que não se demonstrem necessárias.
Poisss...
Profundo paulo! Percebi direito internacional público quando tive que gramar a pastilha pela segunda vez. E se aquilo era chato.
Mas tu paulo, és um deus entre os homens. Parecem as observaçoes de um pequeno buda.
Segunda: E todos os jovens que estavam no governo?Olho para ti joão tiago silveira, flor de uma geração. Que não tenhas sido colhido tristemente da terra.
Haja sempre uma jarra para repousares.
Toma uma canção para animar.
Força aí, tá?

Private Post

Desculpa eu, tá? Tipo, errei e não pensei nas cenas que disse...
Perdoa eu bijouzinha pode ser?
Olha ursinho fofinho a dar abracinho :)



terça-feira, 22 de março de 2011

Pronto, eu baixo a cabeça...

Andei a teimar com a minha cara metade que o gervásio era um gajo vestido de macaco.
Lá fui levando carinhosamente na cabeça. Que não, era um chimpanzé a sério.
Isto tudo porque tenho as mãozinhas tortas e lá vou falhando algumas vezes quanto à distribuição das embalagens.
(suspiro) Após ver o anúncio reparo que ando a fazer uma triste figura às vezes.
Pronto, tens razão...


segunda-feira, 21 de março de 2011

Bitter Moon

Isto é como as cerejas.Um gajo começa a escrever e vai-se lembrando de outras coisas.
A música abaixo do Lionel Ritchie aparece no meu filme preferido do Polanski.
O "Bitter Moon". Desculpem, mas não me lembro do título em português :( .
Não é exagero quando escrevo que vi este filme 6 ou 7 vezes.
É das coisas mais perfeitas que vi sobre o amor. Quando corre bem e quando descamba por aí abaixo.
Deprimente sim, mas uma pérola.
Adoro o diálogo abaixo, quando o personagem do Hugh Grant tenta engatar a Emanuelle Seigner num bar.
Para se situarem, o gajo tem o casamento feito em merda e anda a ver se factura por fora.

Anos 80: The beginning

Este texto é para os pequenitos.
Era uma vez os anos 80.Um reino estranho, em que as senhoras usavam leggings, unhas pintadas de cores berrantes e malas de plástico com alças douradas.
Os senhores andavam com um ar sério, preocupados com um dragão terrível que comia as criancinhas das aldeias. À noite, de volta das fogueiras sussuravam o seu nome. Viviam com medo desse bicho com chamas no ventre chamado fmi. O rei e os seus cavaleiros bem tentavam organizar exércitos contra a fera, mas nada a detinha. Comia a comida dos mercados e as moedas de ouro dos camponeses.
Os meninos só tinham a heidi a preto e branco para ver no oráculo eléctrico.
-Que havemos de fazer? Perguntava o povo.
Então resolveram pedir ajuda a um rei estrangeiro muito poderoso. Com uma bandeira azul forte, com as estrelas do céu pintadas.
E o povo ficou feliz, todos tinham carroças novas para ir para os mercados.
Ó engano! o rei estrangeiro era um feiticeiro poderoso, amigo do dragão fmi.
E o novo rei e o seu povo ficaram na merda outra vez.
FIM

Ok, além da pepinada acima os anos 80 foram peritos em música inenarrável.
O Lionel Ritchie devia ter sido abatido a tiro.
Por razões de ordem pessoal (a sério, não querem saber...)gramei esta pastilha 5 vezes de seguida. Já isso era suficiente para criar um ódio eterno.
Mas uma ceguinha com poderes (só pode) que acerta em cheio nas feições do Lionel ao fazer uma escultura!?
E o refrão é de mau gosto. "Is it me you're looking for?" Ela é invisual Ritchie!
Shame on you!
Cabrão...

Sexual thoughts...

Ando a ler um livro com os textos que o Bill Hicks deixou antes de partir deste mundo.
Hoje enquanto esperava pelo almoço, parti-me a rir num restaurante cheio de gente.
Lindo...
Mas gosto deste género de humor. Por baixo deste aspecto rude e gratuito existe algo que revela (infelizmente) o que muitas vezes somos. Os "malucos do riso" ou a "família mata" não passam de uma javardice. São simplesmente imbecis.
Felizmente aparecem de vez em quando estes cometas a brilhar no céu.



domingo, 20 de março de 2011

Ainda dá alguma coisa aos velhinhos

Quem me conhece sabe que sou um gajo preocupado com os velhinhos e os idosos a nível geral.
Assim, não posso deixar de ficar preocupado quando esta semana vi um velhote no metro a enfiar-se de cabeça por um anúncio de roupa interior exposto na estação.
Parecia que queria passar para outra dimensão com o poder da mente, tal a concentração.
Amigo idoso: É uma fotografia ok?
As raparigas não estão lá à sua espera.
Nem se vão mexer.
Vá, tenha juízo...

Compras para o pequeno almoço





Bem pode a minha cara metade andar a ver o "biggest loser" e o "dr. oz" de castigo.
Para mim parecem espectáculos de violência dignos de um filme de terror.
Hoje ao comprar algumas vitualhas no supermercado, trouxe o essencial para começar uma semana se trabalho cheio de energia.
Carne de porco acompanhado de whiskey, rum e vodka.
Desciulpem, mas a homeopatia ainda não desenvolveu nada que chegue aos calcanhares disto.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A minha gatinha

A minha gatinha acabou de expulsar de casa um gato que fazia duas dela.
Boa!!!!!És linda.
Fui dar-lhe os parabéns e levei com um rosnado.
Cabra...

P.S: As minhas emoções são como as montanhas russas. Mal amahadas e passíveis de dar vómitos...

Where no man as gone before

Desde miúdo- ontem por volta do meio dia-que tenho um fascínio por tudo o que seja ficção científica. De preferência da mais rasca possível.
Tenho no coração um cantinho especial para o star wars (já lá iremos um dia) e para o star trek. A enterprise com o capitão kirk, com o picard, o deep space nine, a voyager. Marcha tudo.
Os fardinhas ridículas, a nave com uma estrutura que parece uma cabeça de cobra, os klingons. Divirto-me à brava com todas aquelas espécies diferentes.
Quanto mais tempo passa e mais velho vou ficando, começo a descobrir outras coisas que fascinam. A ideia de viajar para um destino onde nunca ninguém esteve, longe da rapaziada que nos cansa a molécula é brutal!!!!!!
Onde se compram os bilhetes gostava eu de saber...

Dioptrias a mais

Um míope que insiste em não usar óculos está fadado a fazer figura de parvo.
É o meu caso.
Das coisas mais desagradáveis que me pode acontecer é encontrar subitamente alguém que-com a ajuda do acaso-não pretendia voltar a ver na vida.
Tenho por hábito compartimentar os diferentes espaços por onde passei ao longo destes anos (liceu, faculdade, diferentes locais onde trabalhei). Pelo que, e com raríssimas excepções, não faço questão em voltar a ver as pessoas. Os que vão ficando no dia a dia são verdadeiros amigos. Já me lixei muitas vezes com esta postura, mas já é de feitio.
Hoje no metro tive a pontaria de me sentar de frente para um gajo que eu abomino verdadeiramente. Odeio esta figurinha de tal forma, que passados tantos anos que o conheço ainda estou à espera de um telefonema da mãe deste asco a pedir-me desculpa por ter posto este aborto no mundo.
Chateado e cansado depois de um dia de trabalho, respondi da melhor forma à tentativa de conversa do crápula:

-Estás bom?

- O pá, desampara-me a loja... Vai para o c$%/)=o!!!

Conclusão científica:

A miopia não afecta a vista. Exerce pressão nas cordas vocais...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Porque o amor é lindo tá?

Beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me, beija-me.
segura-me, com força nos teus braços, segura-me com força nos teus braços, segura-me com força nos teus braços, segura-me com força nos teus braços, segura-me com força nos teus braços, segura-me com força nos teus braços.
Beija-me e segura-me com força nos teus braços. Porque és a relvinha onde corro.
xuxus para ti




(Eu a correr no prado do amorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr)

Vida animal

A tecnologia quando está para aí virada até serve para qualquer coisa. Graças a uma maravilhoso disco externo consigo ver na televisão filmes inenarráveis que vou arranjando.
Hoje deu-me para começar a ver um filme do Godzilla. Depois de ver o noticiário, parecia um documentário do canal odisseia...




(Não me façam perder a cabeça com o PEC. Ando a destruir Tóquio a recibos verdes vai para um porradão de tempo... A paciência tem limites!)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quero ver esses bracinhos no ar

Para final de concerto.É a apoteose!
Aqui vai a letra para ajudar:


cuz everybody wants to run
everybody wants to run, that's good
i'll be right behind em
to see how far they can run
to see how far they can run
it's a chauvinistic pig attitude that clinton's got
that you're gonna do somethin because you work at the arsenal
and you've got a f#$@*in mercedes benz
and you ain't gotta walk every day so you're gonna get out and

strut that ass, strut that ass, strut that
strut that ass, strut that ass, uh!
you work at the arsenal
and you're gonna strut that ass, strut that ass, uh! uh!

when you start walkin, my friend
and you get 10, 15 miles down the highway
you won't be struttin that ass
you won't be struttin that ass
you'll be half dead
you'll be so f#&%*in tired, you won't hardly hold that ass up
when you walk about 15, 20 miles, my friend, you won't

chorus

Chords:
(verse) bm D A
(chorus) f#m G D A



What the f%&)k?

Adoro o mundo moderno recheado de tecnologia.Graças à televisão por cabo e à net, podemos ver em tempo real um atrasado mental a desfazer-se por completo.
Isto tem piada, é assustador e épico. Tudo ao mesmo tempo.
Quem conseguir contar as vezes que este gajo berra "winwinwinwinwin" ganha um queijo.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Não custa nada

Ontem voltei a ver uma senhora sem abrigo que me chamou a atenção outro dia.
Lá estava no seu cantinho com a roupinha toda dobrada. O mais apresentável possível.
Passei por ela e lembrei-me de lhe perguntar se queria algo para comer.Um pouco a medo, pois não queria invadir a sua privacidade.
Sim amiguinhos. Privacidade e sentido de si.
Tanta gente a andar por aquele passeio e ninguém olhou sequer para aquele Ser Humano.
Não sou melhor que ninguém e tenho enormes defeitos.
Mas num planeta com 7 biliões de membros de uma espécie animal (lamento a frontalidade para quem pretende ser pai ou mãe.Já somos muitos e a Terra está farta de nós. Adoptem.)que se orgulha do facto de ser possuidora de razão, estamos muito mal.
Não me orgulho, nem me arrependo do que fiz. Emocionalmente é-me indiferente.
Foi algo necessário.
Limitei-me a ajudar outra pessoa que precisava de mim. É lógico e racional.
Até os pardais fazem isso entre eles. Experimentem um dia, não custa nada...

Malaise

Soube hoje que esse grande homem que é armando vara, passou à frente de toda a fila num centro de saúde para obter um atestado.
Perfeitamente normal atendendo à pessoa, ao país e ao mundo em que vivemos.
O cej vai fechar portas indeterminadamente por motivos aparentemente curriculares. Mas parece que já existe destino para o Limoeiro.Entre outras pérolas, servir para a Ordem dos Advogados realizar formação.
Banal para os dias que correm, quando faltam centenas de magistrados, a ordem é autónoma para o que lhe interessa-receber a massa da inscrição e das péssimas formações que administra, seguida da quotazinha mensal- e o bastónario parece um cão raivoso que só envergonha.
A formação daqueles fica entregue a uma merda qualquer que ainda não percebi muito bem o que é.
Ainda na Justiça, os dados oficiais aldrabam alegremente a realidade para justificar enfiar um gajo a martelo no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa.
Estes gajos já nem se dão ao trabalho de disfarçar o quer que seja.
O cálculo das indemnizações por despedimento tem então uma bela alteração que penaliza ainda mais quem se limita a querer fazer pela vida e depois se lixa.
Um dos representantes do patronato continua a fazer a triste figura de sempre, uivando que os ordenados andam a rebentar com as empresas. Apesar dos recibos verdes utilizados indiscriminadamente, dos contratos a termo e da selvajaria instalada.
Partidos a brincar às moções de censura, no registo "a minha é maior que a tua", sem os seus responsáveis pararem para pensar no perigo que este distanciamento com os cidadãos pode causar.
Por falar nisso, reduzir o número de deputados!? Da-se!!!
Não se metam nisso, a sério. Conheço pessoalmente um ou dois gajos que saltavam da AR.
Se lá dentro não servem para nada, nem quero imaginar cá fora.
Por outros países é o que se sabe. Chefes de governo putanheiros, revoluções a rodos (esperando que o que vem a seguir não seja pior do que já existe) e por aí fora.
Feita esta pequena introdução (ufa!), vamos partir a Avenida da Liberdade de uma ponta à outra este fim de semana? Só para desenjoar e afastar as moscas...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Safa que isto é bom

Ok, o J.J Cale pode não ter a rapidez de mãos do Eric Clapton, mas existe uma pureza no original do "cocaine" que até assusta.
E o resto da obra ainda é melhor.Ainda bem que existem estas coisas para me ocuparem o tempo a caminho do trabalho.



De regresso aos escuteiros

Como afastar da memória os magníficos temas dos Enigma. Bela bandinha hmm? Quase ao nível dos Santos e Pecadores, mas a vida é assim. Nem sempre se atinge os melhores...
Hoje, ao ouvir isto a bombar no rádio de um taxista, a minha memória foi buscar os belos tempos do escutismo.
Foi tão lindo. Parecia aquelas produções de prestígio da BBC. Um gajo começa a sonhar e o filme passa para uma savana em território africano.
Ora bem já não bastava passar fome e frio em acampamentos organizados à pressa, mas ainda tinha que levar com esta m$&/a em tudo o que era noitada de campo.
Para quem desconhece a realidade escutista existe uma coisa chamada "noite de campo".
A definição desta interessante prática de tortura medieval pode ser encontrada no próprio site da CNE:
"Por "noite de campo" entende-se um período de 24 horas passado ao ar livre, utilizando tenda, abrigo natural ou construído pelo próprio, e confirmado em Ordem de Serviço de Agrupamento." Marcial quanto baste.
Mas não é só isto!!! Tem jogos!!! Teatro ao frio e canções com viola.
Nos anos 90 quando andei fardadinho e com lenço ao peito era fatal como o destino os Enigma estarem na banda sonora de tudo quanto era teatrinho realizado.
Nisso e em todas as festas organizadas na sede do agrupamento.
Tudo ao molho e fé em deus. Esperando que o padre fosse cego e estivesse com problemas respiratórios para não dar com o cheiro a erva.
Bons tempos, bons tempos...



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mundinho voraz

É triste o mundo onde um gajo vive. Sei que é banal escrever-se isto.
Mas não deixa de me surpreender a capacidade que o ser humano tem para só olhar para o seu umbigo esquecendo os demais.
Depois de levar um dia de trabalho a discutir taxas de euribor e outros fenómenos interessantes da vida financeira, vejo uma senhora sem abrigo.
Todos os pertences arrumados na entrada de um prédio. O cobertor dobrado num quadrado quase perfeito. As roupas empacotadas num carrinho de compras.
O ar de imensa dignidade que a senhora irradiava.
Tento fazer o que posso, quando posso. Mas nem me passou pela cabeça dirigir a palavra a esta pessoa. Senti-me tão pequeno...
Durante todo aquele dia não vi mais ninguém com um ar tão seguro de si, tão assertivo.Nem os palhaços de fatinho que me desaguam no serviço, dia após dia.
Existe um aforismo em latim que sempre apreciei: "Homo homini lupus"-o homem é o lobo do homem.
Que merda...



Errata

O dumb winess enganouce!!!!
No testo "saltar ao ar.co", onde ce refere a cemana paçada, deve lerce "anteontem". U testo ficou nos razcunhos, çó temdo cido poblicadu omtem.
Pesso descolpa aoz leitorez.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Então diz que é dia dos namorados...

Acho engraçado a quantidade de ursos de peluche vermelhos e rosas que são compradas h-o-j-e.
Dá ideia que o amor só existe durante estas 24 horas. É a despachar amiguinhos!
Temos pena, eu e a minha cara metade encaramos este dia como outro qualquer.Gostamos um do outro 365 dias por ano.
Apesar de haver dias menos positivos como em tudo nesta vida, somos aquilo que a minha avó dizia dela e do meu avô.Somos amigos.
Isto é para quem pensa e sente como nós.





Esta é para quem se limita a comprar bichinhos empalhados hoje e é uma besta quadrada durante o resto do calendário.





(Belas canções, qualquer uma delas...)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Saltar ao Ar.Co

Lá ganhei coragem e fui a semana passada às instalações do Ar.Co saber informações sobre o curso de cinema.
A surpresa não podia ser maior nem melhor. O director do curso recebeu-me com uma enorme disponibilidade. Estivemos a conversar sobre cinema durante uma hora.
Sobre aspectos técnicos, direcção de actores.Tudo o que se possa imaginar.
Nunca senti da parte daquela pessoa qualquer desdém pelo facto de profissionalmente fazer algo tão distante da produção arttística. Era uma coisa que me assustava imenso.Estar a falar para o boneco e sentir incompreensão da outra parte.
Pelo contrário, o apoio foi total. Sugeriu-me inclusivamente participar durante Maio e Junho na produção do projecto final-produção de uma curta metragem-do 1º ano.
Só para tomar o gosto.
Agora tenho a barriga cheia de borboletas, indeciso quanto ao salto em frente daqui a meses, ou começar do zero em Outubro.
É essa a única dúvida. Desde os 9 anos que o cinema é quase tudo para mim.
Ah! E recusou-me a morrer sem ter experimentado colocar as mãos na massa. Não quero morrer estúpido.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Todos temos uma

Tenho impressão que me está a chegar a crise de meia idade.
Como a vida anda cada vez mais depressa, já estou a sentir os efeitos aos trinta e tal.
Sempre gozei com a rapaziada de cabelinho grisalho, com a loura de alta cilindrada e o carro vistoso. Com medinho de verem os anos a passar, cada dia de calendário mais um passo de volta à infância.
Como estou bem sentimentalmente, as crianças metem-me medo e não gosto de conduzir deu-me para outras coisas.
Hoje que estou de férias, vou passear até ao Ar.Co, ver os cursos que existem.
No fundo é como ir ao toy's r' us para adultos.
Porque hoje já regredi mais um dia.
Qualquer dia estou a comer algodão doce outra vez.



Só de férias é que um gajo se sente assim

Ó pá, isto soa tão bem.Como é que andei estes anos todos sem ter ouvido isto?
Parece Nirvana misturado com Ramones, mas a letra é tão animadora.
Apetece-me ir para a rua chutar pedrinhas (a loucura!!!!).


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Resenha biográfica III

Isto hoje está muito fraquinho como se pode constatar.
Só me vem à cabeça um comjunto de experiências e de anos menos agradáveis.
Amanhã é um novo dia.




Resenha biográfica II

Isto aconteceu (acontece) num minuto da minha vida.
Não consigo lembrar-me do dia.Foi há uns anos ou hoje.


Um bocadinho de morte

O meu irmão morreu num sonho.
Levei uma noite inteira a construir uma realidade dentro da minha cabeça que me fez acordar a chorar copiosamente.
Tive um pesadelo em que um dos meus irmãos morria num acidente de automóvel. Tão real foi que passei pela fase do funeral, da saudade que até come o coração.
Andava sem qualquer controlo. Deixei crescer a barba, comecei a beber e a dizer coisas sem nexo.A afastar-me de tudo e todos.
Felizmente foi só um pesadelo. Ainda no sábado lhe ouvi a voz.
E por dentro, senti um alívio que não se consegue traduzir por palavras.

Saltar ao Ar.Co

Cansado que ando da vidinha de todos os dias, resolvi arranjar coragem e consultar o programa de formação do Ar.Co. E aqui começa a chatice...
A minha grande dúvida reside em qual dos cursos prosseguir.
Sinto uma enorme necessidade de aprender.Isso antes de tudo.Acredito que maior parte das pessoas vai para estas coisas com pinta de génio, certos que vão ser descobertos como a oitava maravilha do mundo.
Eu só quero que me expliquem e puxem por mim.
Preciso de deitar cá para fora o que me passa pela almazinha.Que me digam se são ideias válidas ou uma merda pegada.
Adoro a maleabilidade do video.Mas gostava de combinar isso com escultura utilizando metal (adoro este material.Pode transmitir uma sensação de pureza.Ou melhor ainda. A textura do metal ferrugento tem qualquer coisa que me encanta) ou plástico por exemplo.
Conselho da senhora da secretaria?Mande um mail que nós encaminhamos para o departamento de vídeo.poisss...
(suspiro)E o trabalhão que escrever este mail me vai dar? Ir em busca do nome dos gajos que fui vendo ao longo dos anos e que achei graça, para explicar o que quero?
Enfim, há coisas piores :)

Resenha biográfica




Basta a letra...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Safa, já chega

Ainda não percebi qual dos vizinhos dos prédios em redor houve em repeat o "shine on your crazy diamond".Porra pá!!!
Os gajos têm mais discos...
Esta por exemplo, com o syd barret hein?
Experimentem a sério, gaita.


O povo sempre em grande II-O regresso do povo

A: coitada, uma amiga minha vai ter que ser operada à vista...

B: Porquê? "arrebetaram-lhe" com o olho?


Wunderbar...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Conclusão do dia

Que se lixem as chatices do dia!
Isto é que interessa no fundo, a sério.




Se era para isto podiam estar sossegados




Pac-man. Aqui está um jogo que sempre me lixou.Nunca passei do 2º nível, nem com todas tácticas que me passaram pela cabeça.Mas ainda hoje vou tentando no telemóvel.
Porque me lembra as pequenas coisas da infância.
Surgiu a páginas tantas o super pac-man ou uma treta qualquer do género. Era muiiiito diferente.Porque o bonequinho saltava por cima dos fantasmas. Genial, certo?
Não, nem por isso.Era tudo igual, mas ainda mais difícil.
Vem isto a propósito do "Tron Legacy".
O "Tron" foi daqueles filmes que quando surgiu, marcou todos os rapazitos que o viram. Um gajo dentro de um computador?A lutar com personagens de zx spectrum 48K?
E pronto, motivado pelo saudosismo vi novamente o filme original como estágio para a sequela.Envelheceu mal, mas percebo (e sinto) o fascínio infantil que aquilo tem.
O segundo filme, lamento informar é uma desgraça completa. Já vimos 350 mil vezes um gajo dentro de um computador, donde isso só não chega.
Imagens geradas informaticamente eram novidade em 1982, hoje aparecem a pontapé.
O Jeff Bridges pela enésima vez a personificar o "Dude Lebowski" não ajuda.
E era necessário uma estória tão confusa, tão escrita à pressão?
Buracos de argumento só se apanham com a ajuda de papel e lápis tal a quantidade.
Resumindo: Tem bom aspecto, tem.
Mas parece algodão doce. Alegra a vista, sabe bem e depois lixa o estômago a um gajo.

O povo sempre em grande


Rua de Lisboa
A: Mas o teu tem tracção à traseira não é?

B
parado com uma banca de morangos, dá um bafo no cigarro enquanto passa uma jovem bem apessoada
B: Era tracção atrás, ou à frente!!! Como desse mais jeito e a mudança entrasse...
Charming...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Já se estava mesmo a ver não é verdade?

Não tenho qualquer tipo de pudor em afirmar que ontem votei em branco.
Apanhei um frio do caraças mas desloquei-me, fui cumprir o meu papel.
De uma maneira muito simples, nenhum dos candidatos me dizia o quer que fosse.
Um robot que funciona com uma chave em forma de foice e martelo, um maluquinho das ilhas e o resto é melhor nem falar.
E lá ganhou quem se esperava. O esmerado Professor (assim por extenso) Aníbal António Cavaco Silva. O pior primeiro ministro que este país teve. Que incutiu nestas cabeças duras o axioma portugal + fundos europeus=regabofe.
Bem me lembro do gajo e do que andou a fazer na década de 80/90. Já tinha quinze anos, sabia ler e dava com o comando da televisão.
O pior presidente que o regime democrático elegeu.
Nem tive dúvidas quanto ao resultado obtido.
Cavaco demonstrou quem de facto é(caso houvesse dúvidas)nesta campanha quando veio afirmar que uma segunda volta iria fazer subir os juros da dívida pública. Isto para mim representa a dificuldade com a convivência da opinião dos outros. Torna os outros em objectos, só servem como elemento necessário para o plebiscito.
E depois, "la pièce de résistance". O discurso de vitória. Ressabiado, mesquinho, pequenino,cinzento, pulheco. Com maldadezinha popular: "papei-vos a todos, toma na pá!!!".
Face a isto, é triste assumir mas não merecemos muito como povo.
Escolhemos na verdade quem nos somos.
Não quem teriamos o direito de sonhar.
P.S: Mário Soares veio dizer que a campanha foi desgradável. Como a que teve nas últimas eleições com manuel alegre? Ou quando foi à Marinha Grande levar uns carolos que lhe garantiram a eleição como presidente?Isso foi desagradável mas na altura deu jeito, certo?



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Porque a vida não é so desgraças

Acho sinceramente que o humor é das melhores coisas deste mundo.A capacidade de rir é o que distingue os seres humanos dos animais e dos fans da lady gaga.
A somar a todos aqueles cómicos que fui referindo noutras alturas, junto agora o conan o'brien.
Eu exijo uma série do "flaming conan"! Merchandising para colocar a cabeça da minha cara metade em água!
A luva a fumegar bate a visão de calor do super homem aos pontos. Muito bom!


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Anti depressivo

Para muita gente, a música do Morrissey deve deitar abaixo como uma parede de tijolos.
Para mim sempre teve o efeito contrário. Quando o ouço a cantar estas pérolas
(As I live and breathe/You have killed me) sinto-me...acompanhado.
As coisas não podem correr mal quando descobrimos que outrem fez contas às horas desperdiçadas em grandes nadas.
Bem haja. Ele, o Proust, e todos os outros magníficos neuróticos que se dedicaram a partilhar o conteúdo da alminha.


Bonecos de peluche

Os reflexos nos olhos dos cegos. Das coisas que mais me assusta.
Parecem os vidros nas caras dos ursos de peluche. Pergunto muitas vezes a mim mesmo se aqueles ouvem e tacteiam tão bem como os bichos de brincar.
Ao ficarem a um canto de um quarto, silenciosos com as bengalas de teia de aranha e pó que vão acumulando nos braços moles.
Conheci em tempos uma rapariga (Será que se continua a poder chamar amiga a alguém que não vemos vai para seis anos.De quem não nos lembramos do nome do filho?Provavelmente não.Passa de pessoa a item numa lista de contactos mudos) a quem o mais que tudo oferecia um peluche sempre que não resistia ao chamamento da pele alheia.
Por força disto já tinha uma colecção de ursos de pano, capturados em zoo de centro comercial. Centros de acolhimento criados para disseminar animais destinados ao altar do perdão alheio.
O que mais me impressionava na colectânea, era um gigantesco Silvestre sem o Piu-Piu de apoio.Mais alto que eu.
E lá estava, parado e vestido de mosqueteiro. Espada de plástico em punho, como as bengalas dos cegos.
Se calhar é isso que me assusta.Ficar transformado em boneco de peluche.
Saber que por este mundo fora, existem pessoas a quem oferecem cegos para lembrar o que não viram.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Há limites para o que um gajo aguenta

Um saco de gomas só tem 300 gramas!? Um filme gravado na box e puff, acabou...
Mas andamos a brincar com coisas sérias?

O melhor do pior

Inspirado pela magnífica bodega que é o "turista", vou tentar quando a memória me permitir partilhar convosco alguns dos piores filmes que vi na vida.
Armar-me em inteligente e dissertar sobre o "citizen kane" ou o "taxi driver" fica para depois.
Isto é só um sinal de alerta.Depois não digam que não vos avisei.
Não vou começar com um filme de terror ou com um filme do tom green, isso era muito óbvio.
Vamos ao "the green berets" de e com john wayne. Esta pérola datada de 1968, consegue ainda assim ter lugar na história do cinema como uma das primeiras películas sobre o conflito do vietname. Aqui o carismático (pois...) wayne é o fabuloso coronel mike kirby, um militar a sério. Responsável por um pelotão de boinas verdes em plena mata vietnamita é no fundo um gajo porreiro que salva criancinhas locais e muda por completo a visão de um jornalista liberal.
Sim, porque com determinadas pessoas só na base da porrada.
Maniqueísta até dizer chega, não passa de uma apologia acéfala da política norte americana de então.
Por estranho que pareça, não anda muito longe do espírito do "platoon" do oliver stone décadas depois.Por mais que este negue, a ladaínha é a mesma.Os militares são sempre gajos impecáveis que sofrem como o caraças porque existe gente má neste mundo.
A única diferença é que wayne é um pouco mais óbvio nas suas intenções. Bem haja por isso ao menos.
P.S. Reparem na forma como os nomes dos actores são apresentados. Tão mau que dá a volta e se torna bom.


Juro que não entendo

"Não mandas em mim!Vai pró caralho..."
Este acepipe verbal foi retirado de uma conversa entre três senhoras que tive o prazer de acompanhar na paragem do autocarro.
Trata-se da resposta do filho de uma delas à insistência maternal em se deslocar para a mesa e tomar a refeição em família.
Não sei o que me choca mais.Ok, para além da resposta do petiz mas isso é demasiado óbvio.Mas já lá iremos.
Para já, um progenitor confessar que a sua descendência chegou a este descalabro de educação.
Depois, o partilhar com outrem esta autêntica brutalidade. Se fosse um filho meu estava calado. Andava com um saco de papel na cabeça.
E só nesta fase consigo pensar no que está na base do que a criança disse. Vive obviamente num ambiente que não é decerto o mais correcto para ser educada, nem por quem tem capacidades para tal. Ter um filho parece-me fácil (não sou pai mas acho que entendo a mecânica da coisa), educar e formar um novo ser é que deve ser complicado.
Lamento, mas acho que muita gente não está habilitada para o efeito. Porque enquanto adultos são eles próprios uns grunhos.Não respeitam nada nem ninguém.Basta estar numa fila deste país, entrar numa sala de cinema por exemplo para se ter esta noção.
Tenho sobrinhos e um irmão pequeno e jamais me passaria pela cabeça que tivessem uma tirada destas.Porque lhes foi ensinado respeito pelos outros.
Não me venham com a treta dos deveres da sociedade e da escola na educação infantil.
Se calhar estou a ficar velho, mas como dizia o meu avô, a educação começa em casa.

P.S: Não me esqueci da criança. Partia-lhe a pequena cabeça de encontro a uma parede.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vice versa

Costumo ver a passar na minha rua um velhote de uns 80 anos a passear um cão igualmente velhote.
Lá vão os dois com passo lento, o mesmo ar de quem já cá anda vai para um porradão de tempo. Arfando com falta de ar sem prestarem atenção a quem com eles se cruza no caminho.
De manhã cedo lá os vejo a caminhar. O mesmo ritual de passeio ao fim do dia.
Dou por mim a pensar. Desde quando partilham a vida estes dois seres?
Eu que partilho o meu espaço ( este verbo é muito diferente do "TER") com uma gatita, sou eu que vou apanhando os tiques dela ou ela os meus?
Basicamente acabamos por partilhar muita coisa. Gosto de pensar que somos amigos.Só isso.
A única diferença é o facto de sermos ligeiramente diferentes fisicamente. Por dentro, somos iguais.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Afinal, Kafka tinha razão

Não sei se já aconteceu a alguém que leia este texto, mas já tive o desprazer na minha vida de me ver suspeito da prática de um crime.Por duas vezes.
Quando ainda por cima, sempre se acrescenta que em nenhuma das situações ocorreu algum tipo de ilícito...
Nas duas ocasiões tudo resultou de coicidências factuais f&(&%%(/s, maldade ou faltar de pensar de outrem.
Foram situações distintas quer no tempo, nas pessoas envolvidas e na configuração.
Sem entrar em grandes pormenores que só reduzem a quem me colocou nestes assados, digo-vos que a sensação que nos assalta é pior do que tudo aquilo que possam imaginar. O sentido de injustiça é tão avassalador, que nos coloca fisicamente doentes.Vómitos, impotência.É esmagador.
Não desejo ao meu pior inimigo.
E lamento, mas por mais pedidos de desculpa que haja depois de as situações estarem esclarecidas, nada nos faz ultrapassar o que sentimos em relação a quem assim procede.
Há linhas que se cruzam, das quais não existe retorno.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Melancolia pela manhã

Ouvi pela primeira vez esta canção no "lobisomem americano em londres", na versão do sam cooke. Quase toda a gente que passou por este planeta e que cantou tem uma cover disto. Desde o presley ao sinatra, passando pelo rod stewart (vamos esquecer esta ok?).
Esta que coloco deve ser das primeiras, senão a primeira. Adoro o tom meio melancólico, meio gótico da voz. Parece algo vindo de um tempo indefinido. No dia em que realizar o meu filme de terror , (sonhar não custa e já vi tantos que já percebi como a coisa funciona) isto vai para a banda sonora. Na parte em que o mundo vai para o galheiro, claro...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Como ultrapassar deus pela direita e de qualquer maneira

As convicções são como os assentos dos carros.Amovíveis.
Quando tinha seis anos, a minha mãe achou por bem espetar comigo na catequese.
Ora e agora que vejo à distância com o filtro dos anos, estar numa sala em 1981 com uma fotografia do cardeal cerejeira, é de notar que estava destinado à asneira.
Ao princípio é tudo muito giro. Livros para colorir, plasticina, jogos florais para entreter a criançada. Rapidamente e como em qualquer droga (sim, estou a medir bem as palavras), aquilo vicia e quando se dá por isso vem a ressaca.
Na figura da culpa, que nos é martelada nas trombas. E ficamos irremediavelmente presos.Emocionalmente, para uma criança é brutal ser informado que alguém sofreu daquela forma porque somos fraquinhos e caímos em pecado.
Vai daí, continuamos o trajecto cada vez mais absurdo do ponto de vista lógico.Tudo é como é porque sim.ponto.
Questionar é ter falta de fé, é faltar ao respeito pelo sofrimento de jesus.
Hoje já consigo perguntar:
" E eu pedi-lhe alguma coisa!?"
Se sou assim tão falível, e é dado como adquirido que vou pecar ao longo da vida, necessitando de mo lembrar passa um pouco por masoquismo na forma continuada com toques de alzheimer, não?
Com o passar do tempo e ao contrário do que se possa pensar, pelo menos na minha experiência, as coisas não vão ficando mais abertas em termos de discussão.
O "grupo de jovens" já pressupõe que um gajo não questiona.Discute no vazio.
Resolvi bater com a porta quanto à religião pela primeira vez devido a uma destas reuniões de adolescentes.
Quem dirigia a reunião, afirmou que deus estava com todos. Menos com as prostitutas e os toxicodependentes.Na altura revoltou-me.
Hoje, acho que freud é capaz de explicar muita coisa quanto a esta frase.
Voltei passado uns anos.Desconfiado quanto à utilidade do regresso, mas voltei.
Fiz o crisma sem convicção nenhuma.
Estou a resumir aqui um trajecto de anos que ainda me vai levar a carregar em muita tecla.
O ter-me afastado definitivamente não foi difícil do ponto de vista racional.
Sentimentalmente, foi horrível. Deus parece o frio, entranha-se nos ossos.
O medo da morte no vazio é um dos principais obstáculos.Ouvir desde pequeno que existe um céu para as pessoas boas (o que é isso já agora?)marca. Dá-nos um sentido definido e último.
O meu primeiro passo foi perder esse medo.Morremos, e está feito.
Sejamos verdadeiros seres humanos pelo valor intrinseco.Não por uma recompensa final.
Ironicamente, e acho que este último ponto vai dar outro momento de reflexão escrita, quem acabou por me afastar em definitivo foram os próprios crentes.
Aqueles que vão à igreja num mês muito mais do que eu já fui na vida toda provavelmente, e não vejo colocarem em prática um décimo do que apregoam.Batam as vezes que baterem com a mãozinha no peito...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

As pessoas não são todas iguais

Por estranho que pareça, e por mais formatadas que as pessoas andem por força das circunstâncias não somos todos iguais.
Não sentimos todos o mesmo, não temos todos a mesma capacidade de ver a parte laboral como tudo aquilo para que vivemos.Vai-se fazendo, com calma.
Existem pessoas viciadas no trabalho.Compreendo. Eu sou viciado em livros e artes plásticas. Coisas que não dão dinheiro como diz o meu pai.Mas que me definem como um ser humano autónomo.
Dias existem em que é complicado andar nesta linha ténue.A cabeça permanentemente no ar, com sacos de cimento de 50 kilos a puxarem para baixo.
Como cantava o Cobain "I'm worse at what i do best/and for this gift i feel blessed".
Quando ouvi este verso pela primeira vez, tive a sensação de me terem lido por inteiro os pensamentos. Acho que ninguém acaba por saber na realidade, a 100% o que faz melhor que ninguém.Tende calma, que até ver, não somos o papel onde escrevemos todos os dias.É importante, mas não é tudo, pelo menos para mim.

sábado, 8 de janeiro de 2011

É ou não é bonito?

Já não me lembro em que filme do Lynch aparece esta música. No "blue velvet" ou no "wild at heart", provavelmente.
Acho que é uma das canções de amor mais lindas de sempre. Fala do bom, do mau.
Do princípio e do fim, com tudo o que está pelo meio, em dois minutos.
Não parece uma coisa mecânica como a celine deon ou outras que tais.
Cruzes, pareço um velhote a escrever...
Admito que me vem sempre uma lagrimita ao canto do olho quando a ouço.



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Voltando ao tema da minha noite de hoje

A descrição musical do que me espera hoje.Daqui a duas horas...



Tempus fugit

Bolas, só hoje me apercebi que o meu pai está a dias de fazer 60 anos.
Porra, é muito ano. Para quem no espaço de um ano perdeu dois avós, habituados que estamos a que façam parte da nossa vida, é complicado.
Se calhar é um cliche do pior, mas chegamos a um ponto em que damos as pessoas por garantidas. Existem, falamos com elas ao telefone.
Aquela pesssoa em modelo mais jovem andou connosco pela mão, comprou-nos gelados.
Orientou-nos quando nos ocorria qualquer asneira pela cabeça.
Sessenta anos é muito ano.Sem pressas quero compensar os anos em que andei de candeias às avessas com o meu pai.Antes tarde que nunca.
Bem vistas as coisas, descobrimos ambos que não somos más pessoas.

E chegou a noite

Ui que bom!!!
Chegou o fabuloso jantar empresarial, edição de natal.
Ver quem se embebeda na fase dos croquetes, quem se vai escapulir com quem.
Ouvir a malta falar de trabalho.Ad nauseum.
Fiz mais do que tu e por aí fora.
Já desisti de perguntar que filmes viram ou livros leram.Se não são circulares, esqueçam...
Comer as mesmas bodegas do costume. Carne de porco assada ou um péssimo bacalhau espiritual, um deles é de certeza.
As graçolas com os chefes, porque somos todos uma família.
Estou agora na fase de blog cor de rosa.A escolha da roupa. Ou levo uma camisola do star wars, ou uma que diz "paranoid?which one of my enemies told you that!?"
Acho que vou por esta última.Tristemente, a piada vai-se perder por completo...
Depois conto como foi.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Canções para os candidatos presidenciais

Ora cá vai uma mix tape:

Cavaco Silva: "Papa don't preach";

Manuel Alegre: "Won't get fooled again";

Defensor Moura: "Appetite for destruction";

Fernando Nobre: " Shout";

Francisco Lopes: "Stay on these roads";

Pinto Coelho: "Dancing with myself"

Para todos nós: "I wanna be sedated"

Ainda agora começou o ano...

...E já presenciei 3 miúdos a rebentarem com uma garrafa de casal garcia. Às duas e meia da tarde.
Um velhote a ralhar com dois sacos (?) que transportava no metro.Como se os mesmos fossem pessoas, chegando a ameaçar os mesmos de porrada se não se portassem bem.
Uma senhora a quem perguntei, por obrigação profissional se estava tudo bem. Sim, tirando o filho que tinha morrido na véspera, até se estava benzinho...
E ainda só passaram 5 dias de 2011. Cruzes...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Guilty Pleasure

Ok, nada melhor para a alma do que ver qualquer coisa do John Carpenter.
Este gajo anda desde o início da carreira a fazer o mesmo filme, uma vez a seguir à outra. O remake do "el dorado" do hawks.
Dois ou três gajos-de preferência altamente asquerosos-cercados por um bando de energúmenos com intenções no mínimo reprováveis.
Até o "ghosts of mars" me caiu no goto.
Nada ultrapassa o "they live", a melhor crítica que já vi sobre a américa do reagan.Tomara o stone com o "wall street" fazer algo assim.
Acho que vou atacar o "escape from la". Quem não sentir vontade de ver m#%/a a partir depois de ouvir esta música, só pode estar morto.


Comics:Por onde começar

Ano após ano, somos inundados com filmes adaptados de obras de bd. Maioritariamente com base em comics, ou seja o modelo norte-americano de bd.
Geralmente os filmes são tão maus, que o espectador acaba por passar ao lado da obra escrita.
O que é pena, porque nos dias que hoje correm e a par da tv, é onde se encontra estórias bem pensadas, com uma intenção concreta de questionar o que nos rodeia.
Tenho por hábito ler vários títulos, mas vou sou destacar alguns que me parecem interessantes para começarem:

- "American Vampire": A história dos Estados Unidos, desde o século XIX do ponto de vista de um casal de vampiros. Não tem nada a ver com o twilight.Os personagens limitam-se a ser uma versão ainda mais negra do pesadelo americano.

-"Secret Six": Escrito pela melhor guionista de comics (para mim) em actividade, Gail Simone. Um conjunto de mercenários a fazer pela vidinha. Extraordinariamente violento, é verdade, mas a tocar em temas tão importantes como direitos humanos, ganância.

-" Walking Dead": Como viver em sociedade quando os valores que a sustentam desaparecem por efeito de uma catástrofe. Como continuar a ser uma pessoa quando tudo o que resta é a sobrevivência por um fio.

- "Superman": Sim, o super-homem, não gozem. O arco de estória actual é fabuloso.O personagem resolve atravessar os eua a pé.As pequenas cidades, os que perderam tudo e vivem em tendas. Os soldados que voltam do iraque. Para que serve nestas situações um gajo com o poder de um deus?

-"Captain America": Como é que alguém que encarna determinados valores (the american way of life) atravessa uma altura de convulsão social e económica, resultante de algo da qual é imagem de marca?Escrito por Ed Brubacker, um dos melhores guionistas de Bd actuais.

-"Hulk": Estudo de uma família disfuncional levado ao extremo. Quando todos os membros do agregado familiar podem rebentar tudo ao murro e se recriminam uns aos outros, como ganhar um espaço próprio no mundo?Escrito por Greg Pak, que já passou pela tv e de caminho já carrega um conjunto de prémios pelo que fez em trabalho literário.

São só algumas sugestões. Aconselho vivamente a quem se encontra na zona de Lisboa a ir à BDMania, na Rua das Flores, na zona do Chiado.
Não, não tenho quotas na empresa. São pessoas simpáticas que percebem o que vendem e vos sugerem, com 90% de certeza o que procuram.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Estes gajos são como as cerejas.

Um tipo começa a procurar qualquer coisa dos Python e está lixado. Não há nada (para mim) onde este alegre grupinho tenha falhado.
Olho para eles e constituem um padrão para aquilo que acho graça.
Existem outros ao longo da história que admiro profundamente: os Marx, o Preston Sturges, Billy Wilder, Lenny Bruce, George Carlin, Bill Hicks entre outros.
Mas ninguém atingiu o ponto de loucura criativa dos Python. Pegarem nas coisas mais comuns da nossa existência e de pronto levarem as mesmas ao surrealismo extremo.
Conseguia ver a série toda de seguida, enquanto recito de cor um ou outro sketch. Nunca me canso.




Então aí temos um aninho por estrear...

Ora um aninho novo para aproveitar hein?Todos contentinhos verdade?
Façam o que fizerem, seja em trabalho, em família. Seja através dos amigos que têm e que venham a ganhar, espero sinceramente que vos corra pelo melhor. Que dentro do possível, as prioridades que vos aparecerem tenham um bocadinho de escolha vossa.Que não vos seja imposto unilateralmente (como costuma acontecer no trabalho).
Bom ano para todos nós.