terça-feira, 31 de agosto de 2010

Isto só a mim, palavra de honra...

Como definir dois dos meus vizinhos...hmmmm. Não é bem cretinos. Selvagens é isso!
Não basta o lixo à porta do prédio,fora do caixote, o kuduro, a bombar de uma aparelhagem com potência industrial (e que se lixe se os outros gostam de ouvir a mesma coisa ou não), os maus modos com que se dirigem às pessoas.
Ora bem, quando um gajo chega a casa depois de um dia de trabalho, quer, basicamente, sopas e descanso.
Não quer chegar ao ninho, e ouvir sons próprios de um porno, com um volume de som debitado por um sistema de som dolby surround de 5 canais...
Isso já era mau.
O que lixou tudo, foi o calor, que me obrigou a abrir as janelas. E...(suspiro)vi coisas que dispensava em absoluto. As cicatrizes mentais, já ninguém mas tira.
Por amor de tudo o que é sagrado neste mundo. jesus, buda, shiva, maomé, todo o panteão egípcio me acuda.
Vivo com selvagens, raios os parta!!!







('bora cheeta, temos dois homens das cavernas, em Lisboa para ir buscar!)

Só mais uma coisinha sobre o tema abaixo

...A verdade é que também não ajuda o facto de em Portugal, existir uma ditadura creativa por parte das produções fictícias e sus muchachos.
Os gajos escrevem tudo, ou sobre tudo (séries com cães polícia, com advogados, com advogados polícia, com cães advogados, rubricas de rádio, comédia a martelo na tv. E os gato fedorento a cair a pique).
Estou-me nas tintas para os problemas familiares do Markl, se o filho comeu bem a papa ou não.Isso é problema dele. E não tem nexo, quanto mais graça.
Estou-me borrifando para o facto de o Ricardo Araujo Pereira saber os Python de cor. Quando se chega (quase) ao plágio, é quando bato com a porta...
Trabalhem ok?
Não se venham queixar que vos é pedido 40 minutos de tv, quando só existe material para 20.
E a isto estamos reduzidos meus amigos.
Ou talvez não...
Tentem encontrar o "Mundo Catita". Deve ter sido feito com meia dúzia de tostões, e é das melhores sitcom que vi em anos. Não é para todos os feitios, é certo.
Dois vídeos é uma violência para um post. Mas isto é uma campanha de divulgação, um cavalo de batalha!






segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Não me venham dizer que é por causa do dinheiro

Comecei a ver na passada sexta feira a 1ª temporada do Stargate. Sim, a série de fc com o gajo do Macgyver.
Gostei bastante do filme quando saiu no cinema, mas sempre que apanhava um episódio a meio na televisão, ficava sempre com dúvidas. Vale a pena perder tempo com isto, não vale...?
Resolvi arriscar, e lá comprei o início da coisa.
Ok, basicamente a estrutura da série, é a mesma do Star Trek.
Em cada episódio, os personagens passam por um portal, e vão dar a um planeta diferente, com civilizações estranhas, mas inevitavelmente, e no fundo, com valores e sociedades, semelhantes à nossa. E é assim meus amigos, em 40 minutos despacham uma aventura, que no próximo episódio, vem outra nova.
Quanto a efeitos especiais, temos uma roda de plástico gigantesca (a imitar pedra). Que gira.Ponto final...
Ah!E um efeito especial, que provoca a ideia de um espelho de água.Algo que se faz neste momento, em qualquer anúncio a detergentes.
Assim, não me venham lixar com o facto de em Portugal não haver condições para fazer algo semelhante. Já nem digo semelhante.
Digo com qualidade mínima e que crie no espectador o desejo de seguir aqueles personagens e as peripécias com que se vão deparando.
Existe no Preço Certo uma roda de plástico gigantesca. Que gira. Por isso, não me lixem... (tá bem, o Preço Certo está cheio de extraterrestres, a começar pelo Fernando Mendes)
O que não existe, é malta a escrever em condições, algo de jeito.
Se vejo o Stargate, ou o Star Trek, não é por causa de rodas de plástico, ou naves penduradas em fios. É porque as histórias cativam, e não me tomam por tolo.
Já nem peço algo como o The Wire (deus nos livre, um policial sem efeitos especiais, com personagens cativantes e um enredo que tomara muito filme de hollywood).
Espero só que não me façam perder o meu precioso tempo.
Dizer-se que não há mercado em Portugal para uma coisa destas, vale o que vale. Quanto custará um episódio daquela trampa com vampiros na SIC?
Se não se começar a habituar as pessoas, claro que nunca haverá mercado...
Mas afinal, pelo menos em potência, parece que há.
Senão não se comprava tanto dvd e não se sacava tanto da net.
Vejam lá isso tá?

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Deve ser telepatia...

Um dia destes, ao sentar-me numa carruagem de metro, deparei com duas rapariguitas com uns quinze anitos (é dramático quando um gajo começa a notar que já tem idade para poder ser pai de miúdos de liceu, mas enfim...), a trocarem opiniões,numa língua que nem deve ser terrestre.
Essa é uma das hipóteses, a outra a utilização de telepatia.
Era qualquer coisa deste género:

"tipo, ele vai e diz-me aquela cena, bueda mau..."

"Ya, podes crer. E a bacana?"

"a bacana tipo, na dela, tás a ver, disse aquelas cenas que se diz sempre tás a ver?"

"ya, ya...Bueda mau. E agora?"

"tipo, ele tá na cena dele e népia tás a ver?"

"tipo, e as cenas dele?"


(suspiro)

Tipo, saí na estação a seguir, não sei onde esta conversa estimulante foi desembocar.
Mas vivo com pena desde esse dia.
Tipo...

domingo, 22 de agosto de 2010

Múxica Xenxual (4)

Ok, confesso que este é um dos meus guilty plesaures.
Quero um musical na Broadway, com canções do Meatloaf!!
Com castelos, velas, capas e desgraçados com vidas feitas num oito.
Porque sofrem de amorrrr.
E isso para ontem, faxfavor...

Há coisas muito tristes nesta vida

O que é que se faz a um gajo, que tem o descaramento de roubar, no âmbito das suas funções profissionais, e que ainda por cima se escapa, porque a imagem que criou é a de ser um excelente elemento para os resultados da equipa onde está integrado?
Porra, há dias em que é muito difícil sair da cama...

Não têm carinha para levar dois estalos...

Como o mundo da música é enorme e cheio de contigências, vou agora começar, com estas palavras, um novo tema nesta sala de convívio.
Vamos analisar todos aqueles músicos, todas aquelas bandas que andam para aí armados em malandros, mas cujo grau de irritação criado no ouvinte/espectador, só pode ser resolvido por parte deste, com a possibilidade de arrebentar os queixos destes bandalhos.
Passemos então aos Limp Bizkit. Para já o nome. Biscoitinho mole, mal escrito (lá está o carácter malandro e rebelde, e por que não modernaço, a vir ao de cima.Mas sem ofender!!!).
O vocalista.Da-se, não há palavras para insultar condignamente o Fred Durst.
Tudo me irrita nele.O boné ao contrário, os pulinhos, o esgar de mau. Ter arranjado maneira de dar cabo, durante alguns anos, do heavy metal honesto.
O facto de ter estragado uma canção dos The Who! Essa então, não se perdoa.
Rapaziada, temos concerto próximo destes palhaços. E a pagar ainda por cima!!
Deixo uma pérola do catálogo deste gajos.
Raios os partam...


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Múxica Xenxual (3)

Esta para mim é A canção que define a múxica xenxual.
Anda ali no fio da navalha, entre a cretinice insuportável e a pérola pop que nunca mais sai da cabeça.
A letra é brutal. Acho que só este gajo é que se safava com isto...
Se fosse qualquer outro, era queimado em praça pública.
Deve ser dos gualoises em barda que o tipo fumava.Dava-lhe pinta.
Pulha, não há direito!
Este gajo em vida não facturava.Era uma DGCI com pernas.
Para ser sincero, já tive isto como toque num telemóvel anterior.
Era um fartote quando tocava no autocarro...
Baixo a cabeça em sinal de vergonha (por dentro ainda a canto, que se lixe)
Todos juntos com voz ofegante: "moi non pluuus)"


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O centésimo disparate!? A serio?

Como o tempo passa...vinha escrever sobre outro tema, mas reparei que, ao ser partilhado, este texto será o centésimo copo a ser servido na festa.
Para ser sincero, tudo isto começou com uma aposta.
Passo a explicar: A fotografia que tenho a decorar a casa, foi tirada após andar durante 20 minutos atrás da desgraçada vestida de Sylvester. A criatura estaria supostamente a distribuir balões, numa praça onde pululavam crianças.Coisa alegre portanto...
Mas andava sempre com a máscara caída para o lado, a arrastar os pés.
Pensei para mim, que nunca tinha visto um comentário tão lindo à infância que fica fechada na gavetinha da alma. Existe, continuará a existir dentro de cada um de nós.
Mas, com o tempo, vai assumindo um tom de melancolia. Vai ficando amarelinha como as fotografias da kodak com vinte e tal anos...
Jurei que se tirasse uma foto decente ao Sylvester, haveria de a colocar num cantinho para escrever. E logo ali, a mesinha de escrita ganhou o nome que agora tem.
Ainda passou algum tempo até começar a martelar teclas. Mas em boa hora-acho eu-alguém me obrigou.
É giro, mas calão como sou, calculei que iria escrever uns cinco textos e esquecer isto.
Mas um dia aqui, outro ali, e cem disparates já lá vão.
Sabe bem o facto de haver gente que passa por aqui para beber um copo e estar um bocadinho...
Não vos posso prometer que para os próximos cem textos a coisa melhore.
Faço questão que vá pela ladeira abaixo ainda mais depressa e com mais parvoíce...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Múxica Xenxual (2)

Cá está o belo slow... Para a juventude dançar abraçada, festejando a vida, as estrelinhas no céu, e o futuro do amorrrr.
Já alguém reparou na letra?
O gajo faz asneira, vai pedir desculpa e ainda acha mal que a gaja se passe...
Acho que o ar de pânico do tipo que aparece ao princípio resume tudo o que esta canção me transmite: "O Jim Diamond vai cantar!? Da-se tou lixado..."
Todos juntos, a cantar para dentro: "Ai, ai aiii ai;I should have known better"



Então a minha noite foi assim...

Que bom voltar à capital!!!
Ouvir duas vizinhas a berrarem durante uma hora, porque aparentemente uma delas deixou cair roupa lavada no pátio da outra.
O vizinho do prédio ao lado, que debitou todo o reportório do rouxinol faduncho. A plenos pulmões...
O maluquinho da rua, que insiste em berrar com a mulher, com os filhos, o cão, as cadeiras e demais objectos físicos existentes na realidade...
E sim, foi quase tudo ao mesmo tempo.
Pelo meio vi o "millenium 1". Não é tão bom como o livro, mas até está janota.
É verdade que vi o filme com o fervor religioso, próprio de quem leu o senhor dos anéis 450 vezes e está à espera do espalhanço cinematográfico. Sim, gostei dos livros do "millenium" a esse ponto.
Lá se safaram, os sacanas...
A sério, para literatura policial própria de verão, é de truz.
A Lisbeth Salander está ao nível do tio Sherlock...




Composição: "A minha gata"

Eu gosto muito da minha gata.
A minha gata é fofinha.
A minha gata tem um narizinho cor de rosa.
A minha gata faz miau quando chego a casa.
Eu gosto muito da minha gata.
A minha gata é meiguinha.
A minha gata não me pede uma playstation no natal.
A minha gata deixa-me conversar com a minha cara metade, sem desatar aos berros e aos pulos no sofá.
Eu gosto muito da minha gata.
A minha gata tem olhinhos lindos.
A minha gata não me põe a cabeça em água porque quer ir ver otoystory3em3dcompipocasdasgrandesecocacola.
A minha gata não me chega de rompante, sábado de madrugada, a vomitar-me a casa toda.
Eu gosto muito da minha gata.
E gosto do papá e da mamã.

FIM

Múxica Xenxual

Ok, vim agora de férias, sobrevivi ao holocausto do primeiro dia de trabalho, e cá estou a escrever, quase em posição fetal...
Mas enfim, vamos lá atirar ao ar mais umas quantas tolices bora?
Outro dia, ao sair à noite, reparei em duas coisas associadas à malta nova, a saber:

- Começam a chegar aos locais de diversão nocturna quando um gajo já não pode com uma gata pelo rabo (meia noite, que eu sou pessoa que ama o soninho);

- Inexplicavelmente, e ao contrário do que acontecia na minha adolescência, já não existem "tribos".
Antes havia góticos, betos, metálicos, pessoal do grunge (olha eu)e por aí fora.
Agora, parecem tooodos saídos dos "morangos com açucar" que até mete dó...Eles com a franjinha que parece que passou lá a língua de um bovino, acachapado que o cabelo está, com as calcitas a cair pelo rabo abaixo. Elas, todas de madeixas louras (mal feitas) e "nels" lindas de morrer com brilhantes e cores berrantes e merdas do género.

Mas acabou por ser uma noite engraçada, ter boa companhia para conversar vai sendo um bem escasso, pelo que convêm aproveitar.
Assim, e como homenagem a parte da conversa tida nessa noite, começo aqui a rubrica "múxica xenxual". Assim escrita e lida, tipo mariachi manhoso a mandar bjinhos para a audiência.
A primeira é para ti amiguita (ela sabe quem é, e a inspiração é de honrar...)
Nunca gostei muito de Prince, mas com a fauna à minha volta na altura, foi de partir o coco...