quarta-feira, 28 de abril de 2010

Coisinhas para se ir lendo

Como quem me conhece sabe, a maior paixão da minha vida é o Cinema.
Só não prossegui a via do Conservatório porque um Pai avisado e com os pezinhos assentes no chão me encaminhou gentilmente para um Curso sério. De Dr.
Mas não quer dizer que ainda não sonhe com o Euromilhões no colo e ala estudar a 7ª Arte.
Até lá, vai-se vendo uns filmes e lendo umas coisas.
Deixo a sugestão-para quem esteja interessado-quanto a algumas revistas sobre a coisa.
Revistinhas então (qualquer uma delas se arranja facilmente na Fnac ou nalguma papelaria de Centro Comercial):

- "Empire": Revista inglesa, com críticas construtivas e sinceras. Esta rapaziada não tem pudores em gostar de um filme de castanhada e explicarem o porquê (perceberam malta do Público?). Quando é para malhar, também lá estão. Têm sempre uns artigos simpáticos sobre um tema específico (desde cinema coreano dos anos 90 até coisas mais leves como os próximos projectos do Jerry Bruckheimer). Já atingiram o estatuto capaz de lhes permitir ter um cerimónia de prémios própria no Reino Unido.

- "Total Film": Do género da "Empire", mas mais levezinha. Tanto nas críticas como nos artigos. Às vezes gostam de tudo e no mês seguinte não gostam de nada. Quanto à secção de DVD/Blu Ray segue a via da "Empire". Fraquita...

- "Sight & Sound": Como as anteriores também inglesa, mas mais séria nos conteudos. As críticas são mais formais e não funcionam com o sistema classificatório das estrelinhas. Tem um problema-para mim-grave. Ao pé da crítica tem a sinopse com os spoilers todos.É pena...
Compensa com informação interessante como a informação sobre o elenco e parte técnica.

Quanto às francesas, estamos conversados. Os "Cahiers do Cinema" pararam em 1960 (não gostam de nada, é tudo uma merda e por aí fora), e a "Positif" não sabe ao que anda.Enfim...
"Premieres" em qualquer língua e formato é para esquecer. Não se aprende nada...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vou ver este gajo ao vivo pela 3ª vez

É preciso dizer a verdade às pessoas:
Rufus é brutal!
As letras são divinais!
A música é tão simples mas tão elaborada ao mesmo tempo que até chateia, o grande sacana!
Viva Rufus!
Adoro o timbre metálico na voz do gajo!
É imprescindível que os comentários do Prof. Marcelo sejam substituidos pelas opiniões do Rufus!
O Rufus foi previsto pelo Nostradamus!
O Mozart deve estar a dar voltas na tumba à pala do Rufus!
A crise do Médio Oriente não se resolve até o Rufus dar lá um concerto!
O Rufus é de tal maneira espectacular que deve voar, ter visão raios x e brilhar no escuro!
Quero um PEC do Rufus!
O Orçamento da EDP devia ter previsto um prémio para o Rufus em detrimento do Mexia!
Exijo um Império Universal liderado pelo Rufus!
Rufus é Deus!

P.S: O Rufus gasta-me os pontos de exclamação todos!

P.S 2: !!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Coisas que me irritam parte II

Contarem-me o final de uma série que ando a acompanhar calma e paulatinamente em DVD.
Gaita pá, já não convence o "ops saiu-me, desculpa". Tende cuidado sim?

P.S: Parece que houve alguém a acordar hoje com os pés de fora...

P.S: A série em questão é o "Prison Break". É viciante amiguinhos, viciante.

É deprimente...




Vou preparar-me para ver esta pérola que escapou ao meu passado adolescente e cinematograficamente bélico.
A sério, preciso de ajuda profissional...

Coisas que me irritam

Um das coisas que mais me irrita, que me complica com os sistemas nervoso, digestivo, linfático e demais que existam, consiste numa pessoa minha conhecida ficar a olhar fixamente para mim numa loja (sendo a palavra chave "fixamente" até porque sou míope), eu aproximar-me para a cumprimentar e aquela subitamente olhar para o lado.
É lindo, um gajo faz figura de parvo a cumprimentar prateleiras de livros.
Então é assim, das duas uma:
Ou não olham desde início ou prefiro que me digam na cara que não me cumprimentam e sugiram delicadamente que não os volte a abordar.
Chama-se boa educação tá?

domingo, 11 de abril de 2010

Até que enfim o homem acertou




Ok, custou mas foi. O Terry Gilliam fez um filme de jeito. É certo que o homem tem uma imaginação prodigiosa (basta ver as animações feitas aquando dos python), mas o complexo de Orson Welles( pensar que é um génio e está tudo contra ele) que lhe assiste tem dado resultados cinematográficos menores-vide o "Os irmãos Grimm"-ou pompososos e cheios de rodriguinhos, "Doze Macacos" por exemplo.
Pode ver-se o "Dr.Parnassus" de duas formas:
1) Bora ver o último filme do Leadger, coitadinho já lá está e por aí fora;
2) Ver o filme em conjunto, com todos os elementos, com um gajo que por acaso já feneceu;

Para a primeira (algumas pessoas do auditório estavam lá para isso), não vale grande pena a análise.

Pela segunda, é de facto prodigioso. Gilliam conta uma fábula de contornos clássicos, com o negrume moral que as fábulas de bom tom devem ter. (Ouviste Timmy Burton!? A tua Alice é uma tristeza de ir às lágrimas...)
Bem filmado-o plano inicial da carroça a chegar a uma Londres moderna é lindo pela sua simplicidade, demonstrativa de algo que irrompe de um passado inexistente (sonhado?) no Mundo actual formatado e cheio de néons-e, o que não acontecia desde o "Brazil", visualmente suportado em ideias próprias (os cenários que se fragmentam, as animações que irrompem do meio do nada, o número musical) com uma estória com princípio meio e fim a servir de suporte.
Servindo para apagar o relativo amargo de boca de obras recentes, o filme consegue retirar do conjunto dos actores uma magnífica coerência. O Tom Waits faz um Diabo de truz. E sim, faz sentido ter o Ledger transformado noutra pessoa quando passa o espelho. Até porque aí só a nossa imaginação nos suporta.Como aliás deveria ser sempre, de qualquer dos lados. Tinhas razão Carroll... (percebes Timmy!?)

sábado, 10 de abril de 2010

Portugal para a frente e em força

Mais vale ver as coisas como elas são.
Existem comentadores na televisão com ar preocupado a discutir a situação política e económica do País. Colunas em jornais com fotos de senhores com ar sério e dedidnho indicador encostado ao queixo a sugerir planos de contenção económica, intervenção estatal vs. rebaldaria liberal total. Enfim, futurologia financeira e política.
Nada disso interessa ao povo real. Experimentem andar de transportes como eu e apercebem-se facilmente que Passos Coelho tem as próximas legislativas ganhas.
Porquê pergunta o leitor? Porque a análise modelo passageiras da Carris passa por termos um Primeiro Ministro sensual, mas reunimos as condições enquanto Comunidade Nacional para termos um novo muuuuuito sensual.
Haja fé e empenho...