segunda-feira, 31 de maio de 2010

Com a vidinha que levou, muito durou ele

Então o Dennis Hopper lá se finou.
É daqueles gajos que quando o via num filme me parecia sempre de um tempo que já lá vai, dos anos 60 e 70 em que era um regabofe pegado.Mas em que se re-iventou o Cinema (em particular o americano) por inteiro. Por muito varado da cabeça, lá arranjou uns momentos para fazer o "Easy Rider", o "Apocalypse Now", o "Blue Velvet"... Porra até no "Speed" ele estava bem.
Em homenagem a este gajo, só me ocorre isto de momento. Dennis Hopper no seu melhor em "Blue Velvet". Numa entrevista que li, dada o ano passado, ainda se queixava que lhe berravam esta deixa na rua:



Mas afinal qual é o espanto!?

Como ando sempre a dormir, e a dose de realidade que apanho no trabalho já é considerável, evito comprar jornais. Começa a não haver pachorra para tanta análise sobre a crise, inevitável para muitos comentadores, quase todos no passado em posição de evitar que isto chegasse onde chegou...
Por esta razão, só no domingo, soube pela minha cara metade a figurinha triste que o nosso primeiro ministro andou a fazer por terras brasileiras. Na versão original, coitadinho lá foi fazer o frete de ir conhecer o Chico Buarque (pequena bucha, não há direito de um gajo daquela idade ter um aspecto tão saudável, cantar e escrever tão bem.Pulha...). Mas havia um twist cruel!!! Afinal foi o nosso grande líder que quis conhecer o cantor. Lá vieram os assessores fazer o papel deles.Que foi uma confusão, enfim e tal, acontece...
Já ouvi muita gente comentar que tudo ou quase tudo o que envolve Sócrates e a sua imagem dá asneira.
Não percebo o espanto agora. O gajo que se deixa fotografar a correr pelas ruas de Moscovo, que pavoneia fatos de fino corte, que nos quer fazer crer que o mundo mudou em três semanas, causa-vos tanta estupefacção?
E a quem possa dizer: "não merecemos isto!", respondo, merecemos sim. Isto e muito pior. Porque a culpa de termos o Governo que temos, (e de caminho todos os que tivemos), o circo agora montado com as feras à solta é nossa. Durante 36 anos olhámos para o lado como se não fosse nada connosco.Agora estamos lixados...

sábado, 29 de maio de 2010

Músicas que abomino (3)

É que nem consigo tecer comentários sobre isto...


A sério, não há necessidade de ser assim

Estava ontem a almoçar, a fazer contas ao facto de metade do dia de trabalho já ter passado, quando na mesa ao lado da minha se sentam dois homens à moda antiga. Palavrões, bola (mourinho, selecção e por aí fora)e inevitavelmente mulheres. Quanto a este tema, após dissertarem o que faziam ou deixavam de fazer à empregada do restaurante, passaram para as colegas de trabalho. Metendo aqui uma pequena bucha, se há palavra que me irrita para descrever as pernas de uma mulher é "trancas".O que diabo é isto!? É reles, degradante e não tem a mínima piada.
Não ando aqui a dormir e tenho olhinhos na cara.Donde, apesar de a minha vida pessoal me correr muito bem obrigado, existem pessoas que passam por nós na rua e alegram o dia um bocadinho.A diferença existe entre pensar: "olha que rapariga tão gira sim senhor" e "fazia-te um pijaminha de cuspo".
(suspiro)Agora a sério rapaziada, não me parece que observações deste tipo vos levem a algum lado... É só uma opinião.Meditem sobre isto tá?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ainda estou paradinho... (3)-O Regresso

E pronto, o meu estado de espírito é mais ou menos este...


Ainda estou paradinho... (2)

(suspiro) Mas agora a sério, os gajos morreram e aquilo é o limbo?
Foi tudo uma realidade alternativa? A ilha interessa para alguma coisa no fim de contas? O Smokey tinha medo do Eko porquê? Os outros gajos queriam matar o Sayid porque...?
(suspiro) e por aí fora...

Ainda estou paradinho... (1)

Hoje o dia de trabalho foi horrível...É quase sempre mas hoje então foi para arrasar.
Chega um gajo e pergunta: "alguém viu o final do Lost?"
Respostas que obtive:

"Que é isso pá? São aqueles gajos numa ilha?"

"Nunca vi!É o quê?"

"Já ouvi falar mas nunca vi."

E pronto! Situação económica, acções, cotações e por aí fora sabem eles. O que importa, deixa lá estar...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Músicas que abomino (2)

Continuando esta tarefa de contorno masoquista, apresento agora algo mais suave.
É pá a sério, o que raio é isto!?
Alguém põe esta treta a tocar voluntariamente?
Confesso que só tive contacto com "isto" em casamentos e aqui em duas situações: Na recepção do copo de água enquanto a malta se empaturra de croquetes redondos, empurrados por martinis rosso (com casquinha de limão). Ou segunda situação, final da noite em que os primos patuscos do noivo se espalham ao comprido no chão, perdidos de bebados.
Como sou amigo, arranjei uma versão karaoke com bonequinhos. É diversão garantida para toda a família!


The End

Ooora bem...
Acabei de ver o último "Lost" hoje à noite.
O episódio chega ao fim, fumo um cigarro e chego à seguinte conclusão: What the F$#k?
Ainda não consegui perceber se gostei ou não...
É pá, vamos todos combinar uma coisa, pode ser? Criamos uma mesa redonda do tipo Junta de Salvação Nacional para analisar aquilo, ok?

Uma semana é muuuito tempo

Ok, é oficial.Seis temporadas, recta final e não aguentava uma semana inteira pela frente.
Não suportava mais o camadão de nervos e tive que ir sacar o último episódio do "Lost" à net(pequenitos não façam isto em casa que é feio).
Já se sabe que cada um de nós tem um final na cabeça, pronto a desbobinar.
Sempre vi a série como se fosse uma preparação para um truque de ilusionismo.
Estejam à vontade para me darem o que quiserem. Só peço é que como em qualquer truque, não se note os fios ou os serrotes de borracha. Não se ponham a inventar.Estão a ir tão bem, não se espalhem agora tá?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Músicas que abomino (1)

Vamos então iniciar uma nova rubrica neste cantinho. Canções que o escriba detesta ao ponto de ter vómitos.
Começamos com esta "pérola" incontornável.
Razões para odiar isto:

1) Porque passava sempre em festas de liceu, eu lixava-me sempre e não curtia com ninguém;


2) Porque é tão pomposa, tão convencida de si própria que até chateia;


3) Porque o sotaque, o timbre, a pinta do vocalista me enerva.Parece um Manuel Ribeiro germânico;


4)Porque passava sempre em festas de liceu , eu lixava-me sempre e não curtia com ninguém;


5)Porque as capas dos albuns destes gajos são tão pirosas que até arrepia a vista;


6) Porque depois das tropas do Terceiro Reich, estes gajos devem ser a maior praga que saiu da Alemanha;

Enfim,

7)Porque passava sempre em festas de liceu, eu lixava-me sempre e não curtia com ninguém;


Robin Hood (2010)



Ok, não é a desgraça de proporções cósmicas que teve o Kevin Costner em piloto automático e um Alan Rickman a fazer o papel de vilão no Die Hard pela enésima vez ("Robin Hood: Price of Thieves", dir. Kevin Reynolds, 1991).
Mas não deixa de ser uma coisa fraquinha, fraquinha.
Não tenho nada contra o facto de se re-inventar um personagem ( o "Batman Begins" correu bem, e o "Casino Royale" estava bem catita). A questão é quando não se tem nada de base para se acrescentar ao que já existe. O Robin Hood do Russel Crowe pareceu-me sempre o Maximus do "Gladiador" em viagem pela Inglaterra da Idade Média.O mesmo olhar de mau, os mesmos esgares, a cabeça baixa quando vai fazer uma proclamação solene.
O resto da rapaziada não ajuda. Não percebi o que diabo queria a Cate Blanchett transmitir. Uma Joana D'Arc? Uma gaja desenrascada?Foi só para ser diferente da donzela das versões anteriores?
A trama é a despachar, com vilões sem carninha nos ossos (olá Mark Strong.Um dia ainda vou perceber como é que este gajo arranja trabalho). O que num filme deste género,épico, é o pior que pode acontecer. Vejam o "Ivanoe", o "Quo Vadis" e falamos.
Por falar em género épico, como raio é que todas as cenas de multidão (leia-se malta à porrada com espadas)têm o aspecto de terem sido filmadas numa cabine telefónica?Não há sensação de espaço, de dimensão, de vida ou de morte. A batalha final podia ter sido filmada num cantinho de uma praia em Quarteira que ninguém dava por nada.
Já vi episódios dos "Tudor" com mais sentido de emergência (por falta de uma palavra melhor...).
Não se consegue encontrar um plano próprio de cinema, a montagem está às três pancadas, sem vigor.
A maior surpresa para mim esteve no argumentista desta pessegada. O Brian Helgeland que escreveu o "LA Confidential" ou o "Mystic River" não conseguia melhor?
Enfim, volta Errol Flynn, ainda não é desta que te ultrapassaram.


Director:Ridley Scott
Argumento e Sinopse: Brian Helgeland

Elenco:


Russell Crowe ... Robin Longstride

Cate Blanchett ... Marion Loxley

Max von Sydow ... Sir Walter Loxley

William Hurt ... William Marshal

Mark Strong ... Godfrey

Oscar Isaac ... Prince John

Danny Huston ... King Richard The Lionheart

Eileen Atkins ... Eleanor of Aquitaine

Mark Addy ... Friar Tuck

Matthew Macfadyen ... Sheriff of Nottingham

Kevin Durand ... Little John

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Até que enfim que volto a apanhar um livro assim

Entre os meus livros preferidos, entre os que li e os milhares que deixei a meio, contam-se o "Wuthering Heights" e o "Catcher in the Rye". Este último papei-o numa tarde, enquanto procurava fugir ao estudo de direito das obrigações. Uma seca tão grande que até o pato Donald marchava...
É curioso, vistas bem as coisas e por muito distantes que os géneros dos livros sejam, o estilo de escrita e por aí fora, acabam por ter uma coisa em comum. O facto de a Catherine e o Heathcliff no primeiro ou o Caufield no segundo se estarem perfeitamente nas tintas para o que os rodeia. Crescem por si próprios, criando as suas próprias referências, por desespero e desejo (olá amiga Bronte) ou para chatear(amigo Salinger, tás aqui).
Tirando o "Dice Man" (uma gaita para se arranjar sabe-se lá porque, quem quiser pode ser que me apanhe bem disposto e empresto...) em que um gajo deposita toda a vida no rolar de um par de dados e que se lixe o resto, não encontrava nada na linha dos amiguinhos acima como o "Fountainhead" da Ayn Raynd.
Ok, a teoria filosófica da senhora, o Objectivismo (capitalismo livre e selvagem acima de tudo)não me convence e assusta-me. Mas porra, o Howard Roark apesar da brutalidade que às vezes demonstra cativa-me. Porque se recusa a ser mais um carneiro e prossegue os sonhos impossíveis que tem na cabeça, nem que chovam pedras.
Às vezes sabe bem apanhar um livro que nos mostra ainda que, quanto mais não seja no tempo que leva a ler,somos únicos. Nem toda a gente quer ter dois filhos e um plasma na parede para ser feliz.Vale? Vale!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Olha, só agora é que prestei atenção

Já tinha ouvido falar nestes gajos.Mas nunca tinha tido curiosidade até os ouvir este fim de semana na "Radar".E não é que os tipos até têm a sua graça?
Nem se reconhece o original, bem hajam...



Então até qualquer dia...

Soube hoje de manhã que se tinha ido embora de viagem.
Sozinho, com o seu ar aprumado, olhos esverdeados e bigode de galã de cinema dos anos 40. Com a sua gargalhada e sentido de humor.O que melhor recordo em si, e que se calhar herdei.
É curioso, sempre o tratei por você, pelo respeito que impunha, por só o ver duas vezes por ano.Nas férias e no Natal.
E daí o tratar com uma distância prudente, típica de criança e que nunca perdi.
Mas hoje apetece-me tratar-te por tu. Porque me fazes falta. Porque me lembro de ti atras do balcão do café, com imensa pachorra com um miudo que deitava tudo abaixo.
Pelo facto de sempre sentires orgulho naquilo que ía fazendo bem. Por tudo enfim.
Adoro-te pelo facto de nos últimos tempos por cá, manteres tanta dignidade numa situação tão complicada, preso em ti mesmo.
Voa agora, pode ser? Com as asas grandes que sempre tiveste.
Um grande beijinho e até já.

sábado, 15 de maio de 2010

Por falar em musiquinha da boa

Acabou por ser salvo do esquecimento por causa de uma data de filmes passados no Vietname, tipo Platoon.

Mas bolas, que bela musiquinha...

Para quando?

Sim, para quando a iniciativa da "Radar" em colocar em Cd as intervenções do Zé Pedro no "Zé Pedro Rock n' Roll"?

A música é boa e o gajo percebe daquilo, mas nada bate aquela vozinha a falar nos "Stónes" e no Kiiit Richaards".

Continua pois Zé...

Direito Constitucional aplicado

O que me chateava na Faculdade era o facto de os casos práticos apresentados nos exames não terem aplicação prática nenhuma.
Chega!! Basta!! O Direito tem que estar integrado na sociedade, nos seus tempos, respeitar e por vezes quando necessário modelar a realidade.
Assim, partilho com todo o auditório um teste que me veio parar às mãos e que corresponde às novas realidades do mundo laboral/empresarial:

"Alberto, com a vidinha toda lixada no departamento onde trabalha, apanha um pifo de caixão à cova no jantar de Natal da empresa, acabando por dormir com uma colega- Berta- uma ressabiada do pior que não passa da cepa torta.

Esta, está de tal forma privada de bom senso, que partilha com Carla, Daniela e Francisco,seus confrades na empresa a bela figurinha que andou a fazer com Alberto.

Carla, Daniela e Francisco, uns patuscos de primeira, não perdem tempo a desbobinar a informação obtida com toda a gente que lhes dê atenção, utilizando mails, conversas de café, sms e o que mais houver.

Por engano, enviam um sms a Gustavo, que por uma coicidência do caraças, é esposo de Berta.

Gustavo fica lixado, pois já lhe vai estragar o caldinho que tinha preparado com Alberto, pois ambos são homosexuais não assumidos.

Jorge, que por acaso se está nas tintas para isto tudo e quer ter a sua vida com paz e sossego, leva de chofre com isto tudo no bar da empresa onde tooodos trabalham ficando de tal maneira indisposto que vai parar ao hospital com um AVC.

Assim, face à hipótese apresentada, responda:

1) Face ao Texto Constitucional de 1976, na sua versão revista, considera os comportamentos acima descritos como uma parvoíce pegada? (10 Valores)

2) "Existem determinados factores, de tão parvos que são que me levam a supor que será muitas vezes benéfico, socialmente o controlo do Direito de Livre Associação e Expressão (...)"
Prof. Otto Lebensraum

Comente a frase acima exposta face aos dados apresentados na hipótese (5 Valores)

3) Poderá no seu entender Jorge obter face ao Capítulo dos Direitos Fundamentais, preceituado constitucionalmente, obter protecção do Ordenamento Jurídico por ter ficado a babar-se para o resto da Vida após ouvir tanta treta deste calibre? (5 Valores)

QUID JURIS?


Têm três horas para responder ao enunciado a partir de agora!

Boa sorte a todos...

Estado de espírito após uma semana de trabalho

Está aqui...




E é por isto que o Star Wars se aplica a tudo




Vi esta imagem hoje numa parede para os lados da Av.ª de Roma. Bento XVI pode ter um papamóvel, mas o Imperador tem o Darth Vader.
Lamento, mas nada bate isso...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Deu-me para isto

Hoje por uma razão qualquer que nem o meu cérebro consegue perceber, levei o dia a cantarolar isto:




O original é do Pequenito Billy Idol. Mas a sério, experimentem ver o "Glee". É das coisas mais porreirinhas que por aí andam.

Pensamento do dia

"A lot of Christians wear crosses around their necks. You think Jesus comes back he wants to see a fucking cross?"

(Bill Hicks, comediante americano que já pifou o parafuso mas continua a ter mais peso e graça que todos os Chris Rock deste mundo juntos)

Questões protocolares

Pelo que me fizeram saber hoje e perante o Papa, devemos caso sejamos cristãos:

- Beijar o símbolo papal no anel, SEM tocar na mãozinha do sujeito.

- Não iniciar qualquer conversa por nossa iniciativa. Devemos esperar que seja o cavalheiro a entabular diálogo connosco.

Caso não sejamos crentes, devemos cumprimentar o homem de branco com uma pequena vénia.

Se a isto somarmos:
1) facto de o Vaticano estar a nadar em ouro, prata e pedras preciosas.

2) A guarda suíça andar armada com lanças.

3) Os seguidores serem tratados em muitos temas como animais acéfalos em vez se Seres dotados de razão.

Podemos concluir que Ratzinger não é o Representante de Deus na Terra. É um cavaleiro teutónico...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Hellraiser (1987)

Sinopse: Frank, homem que se limita a viver em função de prazeres carnais, adquire o cubo de Lemarchand. Supostamente ao resolver um puzzle contido na estrutura do cubo, o possuidor do mesmo abre as portas para uma dimensão de prazer sem limeites. Mas do outro lado, na dimensão dos Cenobitas, Frank descobre que o conceito de prazer pode assumir outras perspectivas...

Sempre tive a convicção que-mais que os fimes de ficção científica-os filmes de terror representam uma cápsula maravilhosa para compreender o tempo em que foram feitos.
Assim, se os anos 30 do século passado têm por exemplo o "Frankenstein" do James Whale que vai buscar um pouco a estrutura típica do horror gótico, via literatura de horror do séc XIX, e o "Texas Chainsaw Massacre" teoriza para a década de 70 a ressaca do Vietname e a dificuldade de (re)integração num espaço social antes reconhecível, os anos 80 atingem com o "Hellraiser" de Clive Barker a melhor metáfora para uma década de excessos.
A busca de novas sensações sem controlo ou limitação, a emergência da estética S&M, e do ponto de vista estritamente cinematográfico, o lado excessivamente visual e coreográfico, muitas vezes em detrimento da narrativa encontra pleno reconhecimento em "Hellraiser".
É certo que o cinema de trror dos anos 80 está cheio de ícones facilmente reconhecíveis: Freddy, Jason Vorhees e por aí fora. Mas estes acabam por ser na sua substância derivados dos Giallos italianos de Argento ou Mario Bava.
Pinhead, o vilão de "Hellraiser", representa em última análise o reverso da procura de excessos. Não será de alguma forma a corrupção do corpo de Frank uma certa analogia com os efeitos da Sida?
Fruto do sucesso, "Hellraiser" haveria de descambar numa série de sequelas cada vez mais infelizes. Se quiserem arriscar,fiquem-se pelo segundo e parem aí...


Director:Clive Barker
Escrito por :Clive Barker, inspirado no seu romance "Hellbound Heart"

Elenco:

Andrew Robinson "Larry"
Clare Higgins "Julia"
Ashley Laurence "Kirsty"
Sean Chapman "Frank"
Robert Hines "Steve"
Doug Bradley "Pinhead"