Entre os meus livros preferidos, entre os que li e os milhares que deixei a meio, contam-se o "Wuthering Heights" e o "Catcher in the Rye". Este último papei-o numa tarde, enquanto procurava fugir ao estudo de direito das obrigações. Uma seca tão grande que até o pato Donald marchava...
É curioso, vistas bem as coisas e por muito distantes que os géneros dos livros sejam, o estilo de escrita e por aí fora, acabam por ter uma coisa em comum. O facto de a Catherine e o Heathcliff no primeiro ou o Caufield no segundo se estarem perfeitamente nas tintas para o que os rodeia. Crescem por si próprios, criando as suas próprias referências, por desespero e desejo (olá amiga Bronte) ou para chatear(amigo Salinger, tás aqui).
Tirando o "Dice Man" (uma gaita para se arranjar sabe-se lá porque, quem quiser pode ser que me apanhe bem disposto e empresto...) em que um gajo deposita toda a vida no rolar de um par de dados e que se lixe o resto, não encontrava nada na linha dos amiguinhos acima como o "Fountainhead" da Ayn Raynd.
Ok, a teoria filosófica da senhora, o Objectivismo (capitalismo livre e selvagem acima de tudo)não me convence e assusta-me. Mas porra, o Howard Roark apesar da brutalidade que às vezes demonstra cativa-me. Porque se recusa a ser mais um carneiro e prossegue os sonhos impossíveis que tem na cabeça, nem que chovam pedras.
Às vezes sabe bem apanhar um livro que nos mostra ainda que, quanto mais não seja no tempo que leva a ler,somos únicos. Nem toda a gente quer ter dois filhos e um plasma na parede para ser feliz.Vale? Vale!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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