domingo, 16 de janeiro de 2011

Afinal, Kafka tinha razão

Não sei se já aconteceu a alguém que leia este texto, mas já tive o desprazer na minha vida de me ver suspeito da prática de um crime.Por duas vezes.
Quando ainda por cima, sempre se acrescenta que em nenhuma das situações ocorreu algum tipo de ilícito...
Nas duas ocasiões tudo resultou de coicidências factuais f&(&%%(/s, maldade ou faltar de pensar de outrem.
Foram situações distintas quer no tempo, nas pessoas envolvidas e na configuração.
Sem entrar em grandes pormenores que só reduzem a quem me colocou nestes assados, digo-vos que a sensação que nos assalta é pior do que tudo aquilo que possam imaginar. O sentido de injustiça é tão avassalador, que nos coloca fisicamente doentes.Vómitos, impotência.É esmagador.
Não desejo ao meu pior inimigo.
E lamento, mas por mais pedidos de desculpa que haja depois de as situações estarem esclarecidas, nada nos faz ultrapassar o que sentimos em relação a quem assim procede.
Há linhas que se cruzam, das quais não existe retorno.

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