segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"I am serious, and don't call me Shirley."

Hoje, por esse mundo fora milhares e milhares de blogs têm textos com votos de pesar pela morte do Leslie Nielson.
É normal, acho eu. O tipo marcou a infância de pessoas por este mundo fora.
Por mim falo. Quando, com 10 anos vi o "Planeta Proibido", com aquela música estranha, os cenários que nunca mais acabavam (bem haja a pintura matte), o robbie the robot, queria desesperadamente ser o comandante da nave espacial, com o queixo quadrado, cabelo grisalho e pose heróica.
Uns dois anos mais tarde e depois da ração de Monty Phyton, passa-me à frente dos olhos o "Aeroplano". E a minha cabeça rebentou. Não consegui parar de rir.
Anos depois, com mais filmes em cima, percebi que o Leslie Nielson transportou para a década de 80 do século passado, o que o Buster Keaton fazia no cinema mudo. Por mais estranhas as situações à volta do personagem , ver um actor reagir com o ar mais sério deste mundo é de rir à lágrimas.
Lá se estragou com os "Mr. Magoo" e por aí fora.
Mas só por causa daqueles dois filmes, devo-lhe horas de diversão.
Ainda hoje, de quando em vez, uso a expressão "don't call me shirley" com a minha cara metade.
Bem haja.


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