Carta aberta à Associação de Famílias Numerosas

Exmos. Senhores;

É certo que a Vossa portentosa demonstração de força nos Restauradores, já foi vastamente comentada, analisada, esmiuçada.
Por isso e só agora, por força da necessária passagem do tempo, imprescindível a profunda e séria meditação, me dirigo a Vós, Nobres e Excelsos representantes da união sincera que é a Família.
Como alguns de Vós, também eu sou heterosexual e monogâmico.
E respeito os Direitos de Associação e Expressão consagrada nesse texto fundamental para a vida em Sociedade. Não, não a Bíblia, logo ao lado, à esquerda, um pouco acima na prateleira do meio...Esse! A Constituição da República Portuguesa.
Maravilhoso articulado que permite que qualquer palerma venha defender em público as suas teses. E bem vemos no que isso tem dado, verdade caros amigos? Uma pouca vergonha, como é sabido...
Ele é gritarias sem sentido, nhurros a ocupar a via pública, um regabofe...
Como Vós também eu fico chocado por figuras públicas de orientação sexual diferente de nós, virem ocupar páginas e páginas de revistas, só porque são Mães.
Ora como bem sabemos, tal capacidade está ao alcance da maioria das Senhoras por este Mundo fora. Por isso sim, acho que tal facto natural devia ficar na esfera normal da vida privada e poupar umas quantas árvores, deitadas abaixo para imprimir coisas sem nexo.
Bem sei que é complicada a vida moderna, passar assim do Séc. XIV ao XXI, sem qualquer aviso prévio...
Mas ainda bem que tendes campónios, prenhes de cerveja,vestidinhos de preto e cabecita rapada, dantescos como figuras de Bosch à Vossa volta. Sempre lembra a Ordem Natural das coisas. Estática, como Deus ordenou.
E por falar em Deus, que maçada haver gente que insiste em Buda, Maomé ou pior, estão-se literalmente nas tintas para Nosso Senhor.
Ao menos, as crianças, prendas abençoadas pelos Céus, apanharam um bocadinho de ar, e esqueceram por momentos os Centros Comerciais onde acabam por desovar ao fim de semana.
Aqui vai um hino para aquecer a Alma.
Beijinhos e Abraços.
Força tá?