Da privacidade

Ainda a propósito do magnífico repasto a que estive sujeito (sim, a frase está bem construida assim...), umas palavritas sobre a privacidade.
Não entendo como é que muita gente abdica do espaço outrora pessoal a título de galhofa.
Eu prezo bastante a minha "bolha". Um gajo precisa dela para se manter são.
Esta mistura entre o público e o privado é para mim inacreditável. Se calhar nasci no século errado, não sei...
O facebook, por exemplo. Não tive, não tenho, nunca terei. Denuncio como spam os convites que recebo na caixa de mail pessoal. É pá, é demais! Uma coisa é um blog, onde um gajo vem trocar ideias. Se calhar com pessoas que nunca irá ver na vida.
Mas é importante por isso. Pelo vai vem de pensamentos. Não quero saber da vidinha pessoal de colegas de trabalho. É demais.
Por parte dos amigos, eles que me contem o que entenderem por bem.
Não preciso de ver fotos de filhos, enteados, bisavós, cães, bodes, porcos, tios ou o que lá têm por casa.
Desculpem lá o desabafo, mas tinha que ser. Façam o favor de continuarem a vir aqui.
É uma festinha. Tenho sempre uma fatia de bolo para quem por aqui passa.