Oliver Stone, pelo menos para mim, parece um martelo pneumático cinematográfico.
Tem um plano de acção dentro daquela cabeça, e não pára enquanto o não enfiar pelas nossas goelas abaixo.Que se lixe a subtileza do argumento, o trabalho de câmara, hipotéticos personagens.
Os "Assassinos Natos" e os "Doors" já prometiam, mas agora é que a coisa bateu no fundo.
Já tinha percebido que a crise actual resultou de uma bolha financeira que não podia continuar.
Mas enquanto cinéfilo, espero mais. Quero tudo aquilo que mencionei acima. Não quero pela enésima vez que o Oliver Stone me venha piscar um olhito maroto, enquanto comenta: "eu bem vos avisei".
Sim, já me tinha avisado no 1º "Wall Street". Revi-o com comentários do realizador e, surpresa das surpresas não envelheceu. Parou no tempo.
É triste ouvir o cavalheiro em off dizer que não se lembra o porquê de determinado plano, que podia ter feito melhor, mas paciência.
Tudo serviu para passar uma mensagem, seja estes gajos das financeiras vão-nos lixar.
O personagem do Shia LaBeouf, é o otário de serviço, sem uma história própria, personalidade. Nada...
O Gordon Gekko parece uma coisa feita à pressão, sem alma.
Aliás, arcos de história ninguém tem. Parece uma brincadeira com legos.
E lá tem o dedinho pesado na metáfora (que um gajo que faz o "Platoon"não é nenhum menino)das bolhitas de sabão feitas por crianças...
Oliver, eu percebi à primeira.Não é preciso repetir o plano 3 vezes ok?
O final, sem querer revelar muito, é de ir às lágrimas pela inconsistência face a tudo o que antes se construiu.
Numa palavra, uma merda...
Grande candidato a pior filme do ano.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário