Adoro comédia.Admiro do fundo do meu pequeno coração o esforço de todos os que ao longo da história meteram mãos à obra e me fizeram rir.
Admito que o meu género de comédia preferido é o "desagradável". Não gosto muito da piada fácil. Aprecio o registo que me deixa incomodado, naquele limbo em que não sei se hei-de rir ou chorar. Acho que tem qualquer coisa de verdadeiro.
Dito isto, vejo tudo.Até a série de filmes do "carry on". Por um lado, é giro contactar com um tipo de humor próprio do vaudeville.É maroto, mas não ofende verdadeiramente.
Por outro lado, papei os filmes quase todos com o meu avô.E guardo essas memórias preciosas.Rir é isso também. O acto de partilha em que levantamos um pouco a alma do que nos rodeia. E de cima vemos como muita coisa que parece grave é tão só...ridícula.
Uma das grandes séries que descobri e acompanhei nos anos noventa foi "Ren & Stimpy".
Hoje é relativamente comum o cartoon javardolas e pejado de nonsense (bem haja "family guy" ou "south park").
Mas aquela foi para mim o pai destas.
Adoro este episódio em que Ren descobre o sentido da vida.
Para os que se acham melhores que os demais e insistem em enfiar conselhos pelas goelas abaixo de todos os que os rodeiam, esses podem poupar-se aos dez minutos abaixo. Sinto que tudo o que me possam dizer se resume ao título.
terça-feira, 17 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Sem pés, sem mãos sem cabeça
Em 2009 e após me terem encostado uma pistola à cabeça (quase),frequentei um curso de escrita.
A coisa correu bem. Ouvi simpáticas palavras de apoio no final.Deram-me alguma abertura para me guiarem após o curso.
E o que é que o Dumb Witness fez? O que qualquer pessoa que me conhece pessoalmente adivinha. Fechei-me numa concha. Hermeticamente selada.
Ainda não consegui perceber se estou arrependido ou não.Tento não pensar nisso.Tive medo da volta de 180 graus que em potência poderia advir na minha vida.
Provavelmente ofendi quem me demonstrou aquela disponibilidade.Isso sim, custa-me um bocado.
Enfim, dois anos passados e após ter percebido que nos dias que hoje correm um gajo esforçar-se no trabalho e estar nos quadros começa a ser igual ao litro, lá vou eu para o segundo round.
Não me vou pressionar como da outra vez. Vou tentar divertir-me e tentar dar o meu melhor. Se alguém sorrir (ao menos!)já a coisa terá corrido bem.
A coisa correu bem. Ouvi simpáticas palavras de apoio no final.Deram-me alguma abertura para me guiarem após o curso.
E o que é que o Dumb Witness fez? O que qualquer pessoa que me conhece pessoalmente adivinha. Fechei-me numa concha. Hermeticamente selada.
Ainda não consegui perceber se estou arrependido ou não.Tento não pensar nisso.Tive medo da volta de 180 graus que em potência poderia advir na minha vida.
Provavelmente ofendi quem me demonstrou aquela disponibilidade.Isso sim, custa-me um bocado.
Enfim, dois anos passados e após ter percebido que nos dias que hoje correm um gajo esforçar-se no trabalho e estar nos quadros começa a ser igual ao litro, lá vou eu para o segundo round.
Não me vou pressionar como da outra vez. Vou tentar divertir-me e tentar dar o meu melhor. Se alguém sorrir (ao menos!)já a coisa terá corrido bem.
Divergências domésticas
A minha cara metade é desde sempre uma fervorosa fã do Tintin. Pelo meu lado, sempre apoiei o Spirou.
Temos longas conversas sobre o tema.Adoro o lado aparvalhado que o Spirou tem.Parece uma versão no ácido do Tintin. Até os vilões são esquisitos (zorglub?É lindo!!)
Tenho tentado pegar na obra do Hergé.
Pode ser que seja desta. O poster abaixo é lindo. Puxa por um gajo.Promete aventura e assim.
Mas como tenho medo do filme (geralmente pega-se numa obra escrita e vai de arruinar a coisa), vou ali à estante e já volto.
Temos longas conversas sobre o tema.Adoro o lado aparvalhado que o Spirou tem.Parece uma versão no ácido do Tintin. Até os vilões são esquisitos (zorglub?É lindo!!)
Tenho tentado pegar na obra do Hergé.
Pode ser que seja desta. O poster abaixo é lindo. Puxa por um gajo.Promete aventura e assim.
Mas como tenho medo do filme (geralmente pega-se numa obra escrita e vai de arruinar a coisa), vou ali à estante e já volto.
domingo, 8 de maio de 2011
Como o tempo passa
Esta é a primeira vez que escrevo de uma forma tão clara sobre uma pessoa da minha família.
Por um lado, tenho pudor e respeito pelos visados. Por outro, acho um pouco pedante vir para um blog tecer elogios sobre terceiros que nos são tão próximos.
No caso vertente, trata-se de um dos meus irmãos. Ontem fui à queima das fitas de A.
O curso de Medicina está a acabar e lá vai ele por aí fora com a vida pela frente.
Se há pessoa que conheço com vocação para assumir em pleno o juramento de Hipócrates é ele. É um Homem íntegro, com uma enorme empatia pelo sofrimento dos outros.
Abraçar este rapaz que a vida me deu o privilégio de chamar irmão, nesta fase tão importante das sua vida é uma honra enorme.
O tempo passa num instante.Parece que ainda ontem não passava de um rapazinho agarrado a uma megadrive. Não falta muito para ter a casa dele e a sua família.
Muitas vezes, quando estou prestes a fazer merda penso no que A. faria naquela situação.
Ainda ontem, nesse dia para ele tão importante, lhe pedi um conselho e atendeu-me como sempre faz. Com enorme carinho e afeição.
As palavras dele são sempre um bálsamo. Chamam-me à razão, a mim que tenho sempre a cabeça no ar.
Esta canção-de uma das tuas bandas preferidas-é para ti A.
É bem apropriada para a ocasião.
Um enorme beijo do teu irmão mais velho que te ama do fundo do coração.
Por um lado, tenho pudor e respeito pelos visados. Por outro, acho um pouco pedante vir para um blog tecer elogios sobre terceiros que nos são tão próximos.
No caso vertente, trata-se de um dos meus irmãos. Ontem fui à queima das fitas de A.
O curso de Medicina está a acabar e lá vai ele por aí fora com a vida pela frente.
Se há pessoa que conheço com vocação para assumir em pleno o juramento de Hipócrates é ele. É um Homem íntegro, com uma enorme empatia pelo sofrimento dos outros.
Abraçar este rapaz que a vida me deu o privilégio de chamar irmão, nesta fase tão importante das sua vida é uma honra enorme.
O tempo passa num instante.Parece que ainda ontem não passava de um rapazinho agarrado a uma megadrive. Não falta muito para ter a casa dele e a sua família.
Muitas vezes, quando estou prestes a fazer merda penso no que A. faria naquela situação.
Ainda ontem, nesse dia para ele tão importante, lhe pedi um conselho e atendeu-me como sempre faz. Com enorme carinho e afeição.
As palavras dele são sempre um bálsamo. Chamam-me à razão, a mim que tenho sempre a cabeça no ar.
Esta canção-de uma das tuas bandas preferidas-é para ti A.
É bem apropriada para a ocasião.
Um enorme beijo do teu irmão mais velho que te ama do fundo do coração.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
In brightest day, in blackest night
Como gosto bastante de comics, já ando um bocado farto de adaptações dos mesmos ao cinema.
Como género literário, tem personagens que já atingiram as sete décadas de vida (olá super-homem). Já têm toda uma estrutura montada, toda uma mitologia própria, que não se encaixa num filme de duas horas.
Lá vou criando excepções quanto às expectativas que estes filmes me vão criando.
Um deles é o "green lantern".Leio religiosamente, tenho as t-shirts e as action figures.
O personagem entrou na minha vida através de um desenho animado que vi quando tinha uns dez anos.
Nunca mais o consegui esquecer. Um gajo com um anel que realiza tudo aquilo que deseja, é genial. Ser um polícia espacial só melhora a coisa.
Enfim, o trailer tem bom aspecto. A ver vamos.
Nota: Quem estiver interessado, pode tentar começar a leitura pelos números mais recentes. Está a ser escrito por Geoff Johns, um dos melhores escritores de bd em actividade.Vale a pena acreditem.
Como género literário, tem personagens que já atingiram as sete décadas de vida (olá super-homem). Já têm toda uma estrutura montada, toda uma mitologia própria, que não se encaixa num filme de duas horas.
Lá vou criando excepções quanto às expectativas que estes filmes me vão criando.
Um deles é o "green lantern".Leio religiosamente, tenho as t-shirts e as action figures.
O personagem entrou na minha vida através de um desenho animado que vi quando tinha uns dez anos.
Nunca mais o consegui esquecer. Um gajo com um anel que realiza tudo aquilo que deseja, é genial. Ser um polícia espacial só melhora a coisa.
Enfim, o trailer tem bom aspecto. A ver vamos.
Nota: Quem estiver interessado, pode tentar começar a leitura pelos números mais recentes. Está a ser escrito por Geoff Johns, um dos melhores escritores de bd em actividade.Vale a pena acreditem.
Ainda estou banzado
Geralmente não embarco em elogios prematuros quanto a músicos. Acabo por tentar descobrir as coisas depois da agitação mediática passar.
Ainda me lembro do blitz a colocar os silence 4 nos píncaros e a deitá-los abaixo quando editaram o primeiro disco. Venderam-se e tal. Não, fizeram pela vida meus amigos...
Ou os Kaiser Chiefs, que ninguém lhes toca agora com uma vara (eu continuo a gostar confesso).
Já tinha lido sobre o Josh T. Pearson. Génio, blá blá. Que levou 10 anos a fazer o "last of the country gentlemen" e é de estalo.
Lá me convenci a ouvir o personagem.
Ao escrever este texto, já percorri tudo o que se pode encontrar no youtube.
A voz é linda e a letra parece filigrana.
Me gusta...
Ainda me lembro do blitz a colocar os silence 4 nos píncaros e a deitá-los abaixo quando editaram o primeiro disco. Venderam-se e tal. Não, fizeram pela vida meus amigos...
Ou os Kaiser Chiefs, que ninguém lhes toca agora com uma vara (eu continuo a gostar confesso).
Já tinha lido sobre o Josh T. Pearson. Génio, blá blá. Que levou 10 anos a fazer o "last of the country gentlemen" e é de estalo.
Lá me convenci a ouvir o personagem.
Ao escrever este texto, já percorri tudo o que se pode encontrar no youtube.
A voz é linda e a letra parece filigrana.
Me gusta...
quarta-feira, 4 de maio de 2011
E pachorra para aturar isto!?
Ao ouvir determinadas pérolas fico convencido que o Estado devia criar um imposto especial para escritores que pretendem ser "descobertos".
Deve ser possível criar um programa de computador que devasse (sim, medi a palavra)tudo quanto é equipamento informático deste país. Ao mínimo indício de um manuscrito merdoso: TAU! PAGA!
Mas acaba por não ser preciso. Esta malta gosta de se gabar do que vai trabalhando (a muito custo e durante anos porque aquela merda vai ser o romance do século) em casa.
É pá, bem sei que pelo facto de ter um blog onde vou escrevendo umas coisas me podia colocar numa situação em que a crítica me viesse direita à testa tipo boomerang.
Escrevo tão só porque preciso de desabafar.
Ainda bem que aparecem pessoas a ler.Fico feliz com isso. Mas não sou nenhum Cardoso Pires nem o pretendo.Adiante.
Tudo isto para chegar à maravilhosa ideia que uma pessoa que conheço insistiu em partilhar comigo.
Preparadinhos? Então cá vai!
Chama-se " O espírito à chuva". Ora aqui está classe. Se tem a palavra espírito promete profundidade. E a chuva diz que puxa pela melancolia, pela meditação.
Trata-se de uma bonita estória protagonizada por um fazendeiro branco que se apaixona por uma escrava negra em plena Angola nos finais do séc.XIX.
Claro que ninguém apoia de parte a parte este amorrrrrr proibido. Mas insistem, os amantes.
Enfim, a gaja engravida e morre a dar à luz. Numa terrível noite em que uma monção se avizinha. Uma-monção-em-Angola...
(suspiro)Façam a merda da pesquisa ao menos. Monções em Angola!?Da-se...
Voltando à estória. O gajo fica sozinho com um puto nos braços, passa-se dos carretos e vai para o mato viver com os nativos. É de imediato aceite pelo feiticeiro da tribo (conveniente)que o treina para ver a falecida quando chove e o gajo precisa de apoio espiritual.
Uma espécie de Obi-Wan Kanobi que depende dos elementos.
Não perguntei, mas quando está sol o gajo deve ter uma depressão de criar bicho.
Depois mete sonhos com cavalos brancos a correr na praia e uma série de merdas que a minha cabeça não conseguiu decorar.
Aparentemente a coisa já vai em quatrocentas páginas e sem fim à vista.
Deus nos ajude...
Deve ser possível criar um programa de computador que devasse (sim, medi a palavra)tudo quanto é equipamento informático deste país. Ao mínimo indício de um manuscrito merdoso: TAU! PAGA!
Mas acaba por não ser preciso. Esta malta gosta de se gabar do que vai trabalhando (a muito custo e durante anos porque aquela merda vai ser o romance do século) em casa.
É pá, bem sei que pelo facto de ter um blog onde vou escrevendo umas coisas me podia colocar numa situação em que a crítica me viesse direita à testa tipo boomerang.
Escrevo tão só porque preciso de desabafar.
Ainda bem que aparecem pessoas a ler.Fico feliz com isso. Mas não sou nenhum Cardoso Pires nem o pretendo.Adiante.
Tudo isto para chegar à maravilhosa ideia que uma pessoa que conheço insistiu em partilhar comigo.
Preparadinhos? Então cá vai!
Chama-se " O espírito à chuva". Ora aqui está classe. Se tem a palavra espírito promete profundidade. E a chuva diz que puxa pela melancolia, pela meditação.
Trata-se de uma bonita estória protagonizada por um fazendeiro branco que se apaixona por uma escrava negra em plena Angola nos finais do séc.XIX.
Claro que ninguém apoia de parte a parte este amorrrrrr proibido. Mas insistem, os amantes.
Enfim, a gaja engravida e morre a dar à luz. Numa terrível noite em que uma monção se avizinha. Uma-monção-em-Angola...
(suspiro)Façam a merda da pesquisa ao menos. Monções em Angola!?Da-se...
Voltando à estória. O gajo fica sozinho com um puto nos braços, passa-se dos carretos e vai para o mato viver com os nativos. É de imediato aceite pelo feiticeiro da tribo (conveniente)que o treina para ver a falecida quando chove e o gajo precisa de apoio espiritual.
Uma espécie de Obi-Wan Kanobi que depende dos elementos.
Não perguntei, mas quando está sol o gajo deve ter uma depressão de criar bicho.
Depois mete sonhos com cavalos brancos a correr na praia e uma série de merdas que a minha cabeça não conseguiu decorar.
Aparentemente a coisa já vai em quatrocentas páginas e sem fim à vista.
Deus nos ajude...
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Então lá apanharam o gajo
Achei graça aos americanos que conheci. É certo que só estive numa cidade (não fui ao interior dos cowboys) que me deixou com a ideia que eles não passam de miúdos crescidos.Com sentido de humor e cheios de curiosidade por quem vem de fora. Mas capazes de partir uma casa toda quando estão de visita.
Como as crianças portanto.
A malta do Texas,deve ser ligeiramente diferente.Partem tudo ponto.
Apanharam porrada de criar bicho em NY nos idos de 2001 e deram a volta.
Aquilo já estava a bombar em 2008, os alicerces por lá se viam.
Ok, o Bin Laden era a desgraça que se sabe e outro fim não era de esperar.
Mas nada me tira da cabeça que muita gente deve andar a cantar isto do outro lado do lago.
Até ver quem vem a seguir criar chatices...
Como as crianças portanto.
A malta do Texas,deve ser ligeiramente diferente.Partem tudo ponto.
Apanharam porrada de criar bicho em NY nos idos de 2001 e deram a volta.
Aquilo já estava a bombar em 2008, os alicerces por lá se viam.
Ok, o Bin Laden era a desgraça que se sabe e outro fim não era de esperar.
Mas nada me tira da cabeça que muita gente deve andar a cantar isto do outro lado do lago.
Até ver quem vem a seguir criar chatices...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
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